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Eu tenho visto uma certa confusão do termo "Consciência Planetária" com outros termos como "cidadania planetária" e "civilização planetária". Apesar de serem bem parecido, e os outros tb serem nobres, a semântica do termo Consciência Planetária naum se assemelha aos outros.
Consciência Planetária naum significa "consciência do planeta", naum é apenas a pessoa ter consciência do planeta em q vive, consciência de q ele é um organismo vivo, q a Biosfera se sustenta em equilíbrio e q se esse equilíbrio for afetado toda a ecodiversidade do planeta vai ser ameaçada. Esse é o conceito de ecologia.
Consciência Planetária naum é um processo de baixo pra cima, é um processo de cima pra baixo. Consciência Planetária é a Consciência do próprio Planeta, é o Planeta Consciente de si mesmo, dos seus 4 Reinos, e da sua Humanidade, já Quaternária. Consciência Planetária é a Manifestação completada da Quarta Dimensão sobre o Planeta, populada por Seres Hominais Humanizados e Humanizados Cósmicos.
Logicamente, pra q o Planeta possa alcançar sua Consciência, é preciso um trabalho estrondoso de toda a sua Humanidade, q trabalha pra trazer Energia Cósmica, Luz-Consciência, do Espaço para o Planeta. E a Humanidade só pode fazer isso se tornando uma Fraternidade, adquirindo sua própria Consciência, individual e coletivamente, e nesse processo acabar com tribos regionais (estados, países, nações) e formando uma Unidade Planetária, ou seja uma civilização planetária, tendo uma cidadania planetária. Ecologia então é o básico, deve ser ensinado nas escolas antes mesmo da alfabetização.
Espero com isso ter contribuído pra esclarecer o sentido, a semântica, da Consciência Planetária
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Outro ótimo texto do Leonardo Boff (http://www NULL.leonardoboff NULL.com/site/vista/2001-2002/sec_esp NULL.htm), agora explanando sobre esse século q inicia, onde as pessoas pensam, questionam e até cobram sobre assuntos até então ignorados ou até mesmo desconhecidos.
Dessa vez meus comentários ficam pro final, por agora leia o ótimo texto.
Século XXI, Século da Espiritualidade?
Leonardo Boff
A característica básica do século XXI será a consolidação do processo de globalização. Esse fenômeno deve ser corretamente entendido. Ele não é apenas um dado econômico, político e cultural, afetando os seres humanos. Ele tem a ver com a história da própria Terra como Planeta. Mais e mais ganha adesão na consciência coletiva que a Terra é um superorganismo vivo que tem bilhões de anos de evolução e de história. A Terra é parte da história do universo; vida é parte da história da Terra e a vida humana é parte da história da vida. Cosmos, Terra, vida e humanidade não são realidades justapostas mas formam um todo orgânico. Como humanos, somos filhos e filhas da Terra, melhor ainda, somos a própria Terra que chegou ao seu momento de consciência, de sentimento, de liberdade e de responsabilidade. A globalização se insere dentro desta perspectiva universal. Os seres humanos que estavam dispersos em suas culturas, confinados em suas linguas e estados-nações, agora estão voltando de seu longo exílio rumo à casa comum que é o Planeta Terra. A globalização representa esse momento novo da Terra e da espécie humana. Todos se encontram como num único lugar: no Planeta Terra. A partir de agora não haverá tanto a história da Alemanha ou do Brasil, mas a história da humanidade unificada e globalizada, unida com a história da Terra.
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Eu tomei conhecimento do Venus Project no filme Zeitgeist Addendum, onde seu criador Jacque Fresco é entrevistado e explica o projeto.
Fiquei mesmo muito impressionado, é uma proposta de sociedade com a mesma grandeza de um socialismo de Marx ou capitalismo de Adam Smith, mas com uma característica singular. Até então, eu pensava q a única forma de ter uma sociedade "prestável" seria todo mundo desenvolver no mínimo a Fraternidade, e pelo fato disso naum poder ser imposto e nem mesmo ensinado, seria impossível de desenvolver no plano Ternário.
Mas Jacques mostrou q, apesar de naum ser prefeita, uma sociedade mais justa e igualitária é sim possível, e o necessário seria "apenas" q a sociedade se movesse e o povo deixasse de permitir q suas vidas sejam controladas por uma oligarquia, e passar a ser mais Ativos e tomar as rédeas do mundo.
Ele explica q a maioria dos problemas q temos, da pobreza à violência, da educação podre q tortura e robotiza as pessoas à competição por empregos ruins q só nos fazem escravos, ocorrem por causa da necessidade de dinheiro pra sobreviver. Se vivêssemos numa sociedade onde todas as necessidades básicas como moradia, água, eletricidade, comida, etc fossem fornecidas de graça, uma grande parte da sociedade poderia viver sem trabalhar. Com tanto tempo livre, essas pessoas poderiam se dedicar a fazer oq realmente gostam, e assim por exemplo os q gostassem de produzir alimento poderiam doar o excedente, em vez de vender.
Trabalhos chatos poderiam ser automatizados por softwares e robôs, e assim mais gente ainda seria dispensada do emprego. Com mais tempo livre e sem a necessidade de se submeter à escravidão, o ensino poderia melhorar, parar de nos ensinar a simplesmente repetir oq as professoras nos empurram e passar a nos ensinar a ter inteligência, raciocínio e criatividade, e mais cientistas seriam formados.
Com menos pobreza e mais oportunidades, mais mentes brilhantes seriam descobertas e receberiam oportunidade adequada, e assim teríamos ainda mais cientistas pra desenvolver tecnologias q permitiriam maior qualidade de vida.
Com o tempo, teríamos equipamentos mais eficientes, a eletricidade seria gerada de fontes limpas e renováveis em quantidade soficiente pra naum precisarmos mais pagar por ela, todos teriam suas casas. As cidades teriam estruturas pra coleta e reciclagem, substâncias biodegradáveis poderiam substituir plásticos, as pessoas seriam educadas a naum desperdiçar. E assim criaríamos uma sociedade onde todos teriam o básico suprido sem precisar recorrer a grandes empresários, todos trabalhariam pouco e só no q gostam, e naum precisaríamos de dinheiro. E tendo tudo q precisamos sem nem necessitar de dinheiro, as competições acabariam e poderíamos cooperar pra uma sociedade cada vez melhor, crimes e roubos deixariam de existir, e assim todos os elementos q criam a mediocridade da nossa sociedade atual seriam extintos!
Claro, minha introdução foi muito resumida e naum disse as propostas do Venus Project (http://www NULL.thevenusproject NULL.com) pra tornar isso possível. Mas Jacques Fresco realmente parece ter conseguido ir até a origem dos problemas q encaramos hoje. Ele mostra como nossa sociedade desperdiça muitos recursos e é extremamente ineficiente, tudo pra nos manter reféns das empresas como escravos e ao mesmo tempo consumidores, e demonstra q com inteligência podemos eliminar todos os gargalos q geram competição e exploração. Naum chega a ser uma sociedade Fraterna, mas eliminando a pobreza nós eliminamos junto a causa de vários problemas atuais, e muitas coisas como assalto e necessidade de "garantir o seu" passa a ser coisa do passado!
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marketingGostei desse texto pq já no início da década ele previa q no futuro o Brasil lideraria os avanços ambientais e sociais no mundo, e ao mesmo tempo dá uma boa revisão das funções da ONU, de eventos feitos por ela na tentativa de mover os governos no sentido da sustentabilidade, e dá uma rápida explanação do q os governos estaduais estavam fazendo.
O texto é uma matéria da revista Teoria e Debate, da Fundação Perseu Abramo (http://www2 NULL.fpa NULL.org NULL.br/conteudo/sociedade-por-um-brasil-sustentavel).
Por um Brasil sustentável
O país pode e deve ser o articulador de um processo de superação do fracasso da Cúpula de Joanesburgo (Rio+10) e promotor de um modelo de desenvolvimento que não seja excludente e nem predador de recursos naturais
por Claudio Langone, em dezembro de 2002
Desde o fim da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), o mundo sentiu a necessidade de uma instituição global que zelasse pela paz e pela segurança de toda a comunidade internacional. Com a 2ª Guerra (1939-1945) e todas as atrocidades cometidas no período, e com a ampliação de tensões em várias regiões do planeta, esse sentimento se tornou ainda mais forte.
Pensada como sucessora da Liga das Nações, a ONU foi oficialmente lançada em junho de 1945, já com representantes de cinqüenta países. Seus objetivos oficiais são salvaguardar a paz mundial, proteger os direitos humanos, fomentar direitos iguais a todos os povos e melhorar os padrões de vida no mundo.
Apesar do caráter pacifista e conciliador, a ONU tem como pilar central o Conselho de Segurança, formado por dez membros não-permanentes e cinco representantes fixos com direito de veto – China, França, Grã-Bretanha, Rússia e Estados Unidos. Além disso, existe determinação para que cada membro do Conselho disponha de Forças Armadas para promover “missões de paz” ou para eventualmente agir contra um “agressor”. A ONU acabou sendo alvo de críticas, como por exemplo pelo fato de a mesma se declarar baseada no princípio da igualdade soberana de todos os seus membros e, na verdade, ser dirigida por um grupo que dispõe do abusivo direito de veto no Conselho de Segurança, possuindo, desta forma, a capacidade de decidir pela paz ou pela guerra no mundo.
Ao longo da história, a entidade acabou direcionando suas ações para várias áreas, criando e/ou coordenando uma série de organismos especializados, como a FAO, a Unesco, a OMS, a OMC, o Unicef, e o Pnuma.
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Mais um exemplo do esforço da "sociedade civil" em se ver livre de organizações e autoridades políticas e econômicas, pra q a Humanidade Terrestre, em Unidade, tome responsabilidade direta por seus atos e defina seu próprio rumo.
Pra alcançar a Consciência Planetária, é essencial ter Fraternidade e PAZ. E pra q eles sejam conseguidos, um dos passos essenciais é a queda das fronteiras e toda a Humanidade se reconhecer sob esses conceitos de cidadania planetária, comunidade planetária, etc.
Só qd cada indivíduo da Hunamidade assumir o controle e a responsabilidade sobre suas Ações invididuais e coletivas, a Humanidade Terrestre vai tar pronta pra se tornar Interplanetária e poder encontrar Fraternidades de outras partes do Cosmos.
1º FÓRUM ESPIRITUAL MUNDIAL
Valorizando a diversidade para a construção de uma solidaridade planetária
6 a 10 de dezembro de 2006 – Brasília, Brasil
O evento culminou com a elaboração da seguinte carta, como uma contribuição para a construção de um mundo melhor, que se coloca a disposição dos povos do mundo:
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Voltando ao tema da ecopedagogia, e de quebra um texto com estilo um pouco mais "acadêmico" .
O texto é longo mas a qualidade compensa o esforço. Ele ao mesmo tempo tem um estilo "acadêmico" e é de simples leitura. Faz uma geral na situação sócio-econômica e política da Humanidade, com relação à globalização, e sugere a Consciência Planetária como solução pra esses problemas e pra criação duma civilização Una e sustentável, apresentando a ecopedagogia como proposta pra educar a sociedade rumo a essa transformação.
Ao terminar o texto, sugiro aprofundar o entendimento sobre o sentido do termo Consciência Planetária lendo um outrotexto Confusão com o termo Consciência Planetária.
A Ecopedagogia como pedagogia apropriada ao processo da Carta da Terra
de Moacir Gadotti (http://www NULL.ufmt NULL.br/revista/arquivo/rev21/moacir_gadotti NULL.htm), data do texto desconhecida
RESUMO: O conceito de Ecopedagogia está relacionado com a sustentabilidade, para além da economia e da ecologia. A ecopedagogia inclui abordagens da planetaridade, educação para o futuro, cidadania planetária, virtualidade e a Pedagogia da Terra. A meta deste enfoque é discutir os paradigmas da Terra como uma comunidade global. Os princípios da Ecopedagogia são mais amplos do que a educação ambiental, desde que seu debate inclui processos de "co-educação", no marco da cultura de sustentabilidade, dentro e fora das escolas. A sustentabilidade educativa está além das nossas relações com o ambiente – ela se insere desde o quotidiano da vida, o profundo valor da nossa existência e nossos projetos de vida no Planeta Terra. Neste sentido, a Ecopedagogia, ou Pedagogia da Terra, é algo mais apropriado para a construção coletiva da Carta da Terra.
Palavras chaves: ecopedagogia, educação sustentável, pedagogia da Terra
ABSTRACT: The concept of "Ecopedagogy" is related to life sustainability, forward economy or ecology. The Ecopedagogy includes approaches of "planetaridade", education for the future, sustainability, planetary citizenship, virtuality or even Earth Pedagogy. The main aim of this study is to bring up Earth paradigm as a global community. The ecopedagogy concept is much larger than environmental education, since the central issue aims to debate the process of "co-education", within the culture of sustainability, inside and outside school’s projects. The sustainability education is much more than relationship with environment – it aims to debate, from quotidian life, the deep sense of our existence, our life project in the Planet Earth. In this scene, the Ecopedagogy, or Earth Pedagogy, is much more adequate to the collective process for building Earth Charter.
Keywords: Ecopedagogy, education for sustainability, Earth pedagogy
Três décadas de debates sobre "nosso futuro comum" deixaram algumas pegadas ecológicas, tanto no campo da economia, quanto no campo da ética, da política e da educação, que podem nos indicar um caminho diante dos desafios do Século XXI. A sustentabilidade tornou-se um tema gerador preponderante neste início de milênio para pensar não só o planeta, um tema portador de um projeto social global e capaz de reeducar nosso olhar e todos os nossos sentidos, capaz de reacender a esperança num futuro possível, com dignidade, para todos.
O cenário não é otimista: podemos destruir toda a vida no planeta neste milênio que se inicia. Uma ação conjunta global é necessária, um movimento como grande obra civilizatória de todos é indispensável para realizarmos essa outra globalização, essa planetarização, fundamentada em outros princípios éticos que não os baseados na exploração econômica, na dominação política e na exclusão social. O modo pelo qual vamos produzir nossa existência neste pequeno planeta, decidirá sobre a sua vida ou a sua morte, e a de todos os seus filhos e filhas. A Terra deixou de ser um fenômeno puramente geográfico para se tornar um fenômeno histórico.
Os paradigmas clássicos, fundados numa visão industrialista predatória, antropocêntrica e desenvolvimentista, estão se esgotando, não dando conta de explicar o momento presente e de responder às necessidades futuras. Necessitamos de um outro paradigma, fundado numa visão sustentável do planeta Terra. O globalismo é essencialmente insustentável. Ele atende primeiro às necessidades do capital e depois às necessidades humanas. E muitas das necessidades humanas a que ele atende, tornaram-se "humanas" apenas porque foram produzidas como tais para servirem ao capital.
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A melhor definição q eu já vi sobre oq é a Verdade, o texto destrincha em detalhes o A Verdade É.
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Esse texto é trechos do livro Os Problemas do Fim de Século de Edgar Morin, q foi publicado na década de 90.
A consciência ecológica
Edgar Morin
A ecologia é uma disciplina científica cuja criação se deve ao biólogo alemão Haeckel em fins do século XIX; no ano de 1935 o botânico inglês Tansley concebeu a noção central que distinguiu o tipo de objeto desta ciência dos das outras disciplinas científicas: o ecossistema. Em 1969 operou-se na Califórnia uma junção entre a ecologia científica e a tomada de consciência de degradações do meio natural, não só locais (lagos, rios, cidades) mas agora também globais (oceanos, planeta), que afetam os alimentos, os recursos, a saúde, o psiquismo dos próprios seres humanos. Houve assim uma passagem da ciência ecológica à consciência ecológica.
Além disso, fez-se a junção entre a consciência ecológica e uma versão moderna do sentimento romântico da natureza que se desenvolvera, principalmente no seio da juventude, ao longo dos anos 60. Este sentimento romântico encontrou na mensagem ecológica a sua justificação racional. Até então, qualquer «regresso à natureza» fora encarado na história ocidental moderna como irracional, utópico, em contradição com as evoluções «progressivas». No fundo, a aspiração à natureza não exprime somente o mito de um passado natural perdido; ela também exprime as necessidades, hic et nunc, dos seres que se sentem molestados, sufocados, oprimidos num mundo artificial e abstrato. A reivindicação da natureza é uma das reivindicações mais pessoais e mais profundas, que nasce e se desenvolve nos meios urbanos cada vez mais industrializados, tecnicizados, burocratizados, cronometrados.
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A força curativa da ecologia interior
Em tempos de crise como o nosso, procuramos fontes de inspiração lá onde estiverem. Uma delas é a ecologia interior. Para avaliar sua relevância precisamos conscientizar o fato de que nossa relação para com a Terra, pelo menos nos últimos séculos, está baseada em falsas premissas éticas e espirituais: antropocentrismo, negação do valo intrínseco de cada ser, dominação da Terra, depredação de seus recursos. Tais premissas produziram o atual estado doentio da Terra que repercute na psiqué humana.
Assim como existe uma ecologia exterior, existe também ecologia interior feita de solidariedade, sentimento de re-ligação com o todo, cuidado e amorização. Ambas as ecologias estão ligadas umbilicalmente. É o que se chama de psicologia ambiental ou, na expressão de E. Wilson, de biofilia. Sua base não é só antropológica mas também cosmológica. Pois o próprio universo, segundo renomados astrofísicos como Brian Swimme entre outros, teria uma profundidade espiritual. Ele não é feito do conjunto dos objetos mas da teia de relações entre eles, fazendo-os sujeitos que trocam entre si informações e se enriquecem.
A partir da ecologia interior, a Terra, o sol, a lua, as árvores, as montanhas e os animais não estão apenas ai fora, mas vivem em nós como figuras e símbolos carregados de emoção. As experiências benfazejas ou traumáticas que tivermos feito com estas realidades deixaram marcas profundas na psiqué. Isso explica a aversão a algum ser ou afinidade com outro.
Tais símbolos fundam uma verdadeira arqueologia interior, cujo código de decifração constituíu uma das grandes conquistas intelectuais do século XX com Freud, Jung, Adler, Lacan, Hillmann e outros. No mais profundo, consoante C.G. Jung, brilha o arquétipo da Imago Dei, do Absoluto. Ninguém melhor que Viktor Frankl trabalhou esta dimensão que ele chama de inconsciente espiritual e os modernos de mystical mind ou ponto Deus no cérebro. Esse inconsciente espiritual, em último termo, é expressão da própria espiritualidade da Terra e do universo que irrompe através de nós porque somos a parte consciente do universo e da Terra.
É essa profundidade espiritual que nos faz entender, por exemplo, esta exemplar atitude ecológica dos indígenas Sioux dos EUA. Eles se deleitam, em algumas festas rituais, com certo tipo de feijão. Este cresce fundo no solo e é de difícil coleta. Que fazem os Sioux? Aproveitam-se então dos estoques que uma espécie de rato das pradarias da região faz para seu consumo no inverno. Sem essa reserva correriam sério risco de morrer de fome. Ao tomar seus feijões, os indígenas Sioux têm clara consciência de que estão rompendo a solidariedade com o irmão rato e que o estão roubando. Por isso, fazem comovente oração: "Tu, ratinho, que és sagrado, tenha misericórdia de mim. Tu és, sim, fraco, mas forte suficiente para fazeres o teu trabalho, pois forças sagradas se comunicam contigo. Tu és também sábio, pois a sabedoria das forças sagradas sempre te acompanham. Que eu possa ser também sábio em meu coração para que esta vida sombria e confusa seja transformada em permanente luz". E como sinal de solidariedade, ao retirar o feijão, deixam em seu lugar porções de toucinho e de milho. Os Sioux sentem-se unidos espiritualmente aos ratos e à toda a natureza.
Este espírito de mútua pertença urge ressuscitar porque o perdemos pelo excesso de individualismo e de competição que subjazem à crise atual.
O sistema imperante exaspera o desejo de ter à custa de outro mais fundamental que é o de ser e o de elaborar a nossa própria singularidade. Este demanda capacidade de opôr-se aos valores dominantes e de viver ideais ligados à vida, ao seu cuidado, à amizade e ao amor.
A ecologia interior também chamada de ecologia profunda (deep ecology), procura acordar o shaman que se esconde dentro de cada um de nós. Como todo shaman, podemos entrar em diálogo com as energias que trabalham na construção do universo há 13,7 bilhões de anos.
Sem uma revolução espiritual será difícil sairmos da atual crise que exige um novo acordo com a vida e com a Terra. Caso contrário, seguiremos errantes e solitários.
Leonardo Boff
Teólogo
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Esse é um exemplo de como podemos viver em cidades e nos integrarmos com a Natureza, deixando ela entrar dentro da cidade sem um agredir o outro.
A Natureza naum é selvagem nem um inimigo a ser conquistado, mas tb naum precisamos ficar bitolados e ir viver numa casinha de palha no meio do mato bebendo o próprio xixi pra naum poluirmos a Natureza. Basta boa vontade e INTELIGÊNCIA, desenvolvendo tecnologias q aumentem nosso conforto e seu uso respeite a Natureza.
Naum é necessário a separação entre cidade e floresta q vemos hoje.
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Eu já tinha publicando um texto sobre a Noosfera, mas esse pps resume o conceito, tratando ele de forma mais simples, didática e educacional.
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Recebi esse texto por um ppt, sem fonte. Explica de forma simples e clara a Ressonância Schumann, então resolvi colocar no site.
Não apenas as pessoas mais idosas, mas também as jovens passam pela experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real?
Pela ressonância Schumann se procura dar uma explicação. O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo.
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Sugestões da Cibele Coury (cicoury null@null yahoo NULL.com NULL.br)
Prezados irmãos, Dómine Sol!
Hoje é comemorado o dia internacional do meio ambiente
e gostaria de colocar aqui algumas palavrinhas sobre
consumo sustentável.
Atualmente lê-se em artigos sobre economia muito sobre
o "mercado", e o que mais é o "mercado" senão nós
consumidores?
E da mesma forma como nossa união Mental faz a força,
precisamos nos unir em comportamento praticando ações
ambientalmente sustentáveis.
Quero assim deixar aqui algumas dicas:
- Troquem as famigeradas sacolinhas plásticas de
supermercado pela antiga sacola de feira. Estatísticas
apontam que cada pessoa consome cerca de 60 sacolinhas
plásticas/mês. Vamos evitar este desperdício de
consumo de derivados do petróleo.
- Vamos substituir nos estabelecimentos nos quais
trabalhamos os copinhos plásticos por canecas e copos
de vidro. Menos derivado de petróleo também.
- Vamos evitar a compra de produtos com muitas
embalagens plásticas. Sabe aquela bolacha que vem no
pacotão com um monte de pacotinhos dentro? Pois é ...
pra que?
- Bandejas de isopor para frios e carnes tb podem ser
evitadas, pois apesar do isopor ser reciclado o
processo é caro e a maioria dos recicladores os
descarta nos aterros e lixões.
- Outra dica bacana é não ligarmos o ferro de passar
roupa para passar uma peça ou outra, ou mesmo vamos
evitar de passar peças desnecessárias como toalhas,
lençóis e etc....
- Vamos encaminhar o óleo de cozinha usado para postos
de coleta. Nunca descartem óleo usado na rede de
esgoto.
- Vamos plantar uma, 10, 100, 1000 árvores ao longo de
nossa vida. Além das plantas serem seres maravilhosos,
elas regulam a variação de temperatura nas
construções, portanto tenha áreas permeáveis e muitas
plantas em sua casa, escritório e etc...
Quero muito com essa mensagem despertar nos irmãos
ainda adormecidos para as ações ambientalmente
corretas, a reflexão. O planeta precisa de uma frada
no consumo de descartáveis, ou seja, de modismos, de
supérfluos e desnecessários.
Vamos construir a Consciência que Mentalmente temos em
nossas pequenas ações de consumo!
Reflitam sobre .... com muito carinho!
Conto com cada um de vocês....
com amor
Cibele
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Texto encontrado nos sites vagnernativeflutes.multiply.com (http://vagnernativeflutes NULL.multiply NULL.com/journal/item/19) e viveraprender.blogspot.com (http://viveraprender NULL.blogspot NULL.com/2007/06/carta-da-ecopedagogia-em-defesa-de-uma NULL.html)
A CARTA DA TERRA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO
Primeiro Encontro Internacional - São Paulo, 23 a 26 de agosto de 1999
Organização: Instituto Paulo Freire - Apoio: Conselho da Terra e UNESCO-Brasil
CARTA DA ECOPEDAGOGIA
Em defesa de uma pedagogia da Terra
(Minuta de discussão do Movimento pela Ecopedagogia)
1. Nossa Mãe Terra é um organismo vivo e em evolução. O que for feito a ela repercutirá em todos os seus filhos. Ela requer de nós uma consciência e uma cidadania planetárias, isto é, o reconhecimento de que somos parte da Terra e de que podemos perecer com a sua destruição ou podemos viver com ela em harmonia, participando do seu devir.
2. A mudança do paradigma economicista é condição necessária para estabelecer um desenvolvimento com justiça e eqüidade. Para ser sustentável, o desenvolvimento precisa ser economicamente factível, ecologicamente apropriado, socialmente justo, includente, culturalmente eqüitativo, respeitoso e sem discriminação. O bem-estar não pode ser só social; deve ser também sócio-cósmico.
3. A sustentabilidade econômica e a preservação do meio ambiente dependem também de uma consciência ecológica e esta da educação. A sustentatibilidade deve ser um princípio interdisciplinar reorientador da educação, do planejamento escolar, dos sistemas de ensino e dos projetos político-pedagógicos da escola. Os objetivos e conteúdos curriculares devem ser significativos para o(a) educando(a) e também para a saúde do planeta.
4. A ecopedagogia, fundada na consciência de que pertencemos a uma única comunidade da vida, desenvolve a solidariedade e a cidadania planetárias. A cidadania planetária supõe o reconhecimento e a prática da planetaridade, isto é, tratar o planeta como um ser vivo e inteligente. A planetaridade deve levar-nos a sentir e viver nossa cotidianidade em conexão com o universo e em relação harmônica consigo, com os outros seres do planeta e com a natureza, considerando seus elementos e dinâmica. Trata-se de uma opção de vida por uma relação saudável e equilibrada com o contexto, consigo mesmo, com os outros, com o ambiente mais próximo e com os demais ambientes.
5. A partir da problemática ambiental vivida cotidianamente pelas pessoas nos grupos e espaços de convivência e na busca humana da felicidade, processa-se a consciência ecológica e opera-se a mudança de mentalidade. A vida cotidiana é o lugar do sentido da pedagogia pois a condição humana passa inexoravelmente por ela. A ecopedagogia implica numa mudança radical de mentalidade em relação à qualidade de vida e ao meio ambiente, que está diretamente ligada ao tipo de convivência que mantemos com nós mesmos, com os outros e com a natureza.
6. A ecopedagogia não se dirige apenas aos educadores, mas a todos os cidadãos do planeta. Ela está ligada ao projeto utópico de mudança nas relações humanas, sociais e ambientais, promovendo a educação sustentável (ecoeducação) e ambiental com base no pensamento crítico e inovador, em seus modos formal, não formal e informal, tendo como propósito a formação de cidadãos com consciência local e planetária que valorizem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações.
7. As exigências da sociedade planetária devem ser trabalhadas pedagogicamente a partir da vida cotidiana, da subjetividade, isto é, a partir das necessidades e interesses das pessoas. Educar para a cidadania planetária supõe o desenvolvimento de novas capacidades, tais como: sentir, intuir, vibrar emocionalmente; imaginar, inventar, criar e recriar; relacionar e inter-conectar-se, auto-organizar-se; informar-se, comunicar-se, expressar-se; localizar, processar e utilizar a imensa informação da aldeia global; buscar causas e prever conseqüências; criticar, avaliar, sistematizar e tomar decisões. Essas capacidades devem levar as pessoas a pensar e agir processualmente, em totalidade e transdisciplinarmente.
8. A ecopedagogia tem por finalidade reeducar o olhar das pessoas, isto é, desenvolver a atitude de observar e evitar a presença de agressões ao meio ambiente e aos viventes e o desperdício, a poluição sonora, visual, a poluição da água e do ar etc. para intervir no mundo no sentido de reeducar o habitante do planeta e reverter a cultura do descartável. Experiências cotidianas aparentemente insignificantes, como uma corrente de ar, um sopro de respiração, a água da manhã na face, fundamentam as relações consigo mesmo e com o mundo. A tomada de consciência dessa realidade é profundamente formadora. O meio ambiente forma tanto quanto ele é formado ou deformado. Precisamos de uma ecoformação para recuperarmos a consciência dessas experiências cotidianas. Na ânsia de dominar o mundo, elas correm o risco de desaparecer do nosso campo de consciência, se a relação que nos liga a ele for apenas uma relação de uso.
9. Uma educação para a cidadania planetária tem por finalidade a construção de uma cultura da sustentabilidade, isto é, uma biocultura, uma cultura da vida, da convivência harmônica entre os seres humanos e entre estes e a natureza. A cultura da sustentabilidade deve nos levar a saber selecionar o que é realmente sustentável em nossas vidas, em contato com a vida dos outros. Só assim seremos cúmplices nos processos de promoção da vida e caminharemos com sentido. Caminhar com sentido significa dar sentido ao que fazemos, compartilhar sentidos, impregnar de sentido as práticas da vida cotidiana e compreender o sem sentido de muitas outras práticas que aberta ou solapadamente tratam de impor-se e sobrepor-se a nossas vidas cotidianamente.
10. A ecopedagogia propõe uma nova forma de governabilidade diante da ingovernabilidade do gigantismo dos sistemas de ensino, propondo a descentralização e uma racionalidade baseadas na ação comunicativa, na gestão democrática, na autonomia, na participação, na ética e na diversidade cultural. Entendida dessa forma, a ecopedagogia se apresenta como uma nova pedagogia dos direitos que associa direitos humanos – econômicos, culturais, políticos e ambientais - e direitos planetários, impulsionando o resgate da cultura e da sabedoria popular. Ela desenvolve a capacidade de deslumbramento e de reverência diante da complexidade do mundo e a vinculação amorosa com a Terra.
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No ano passado o Fantástico fez uma série muito interessante falando sobre como acham q vai ser o mundo daki a algumas décadas, e numa das matérias o cara comprou os itens da cesta básica e depois foi tirando tudo q prejudicava a Natureza. Depois de citar uma lista de coisas q prejudicava e tirar os itens q tinham essas coisas, o carrinho ainda tava cheio, daí ele citou embalagens de plástico e o carrinho ficou vazio. Essa foi uma das poucas vezes q os meios de comunicação em massa falaram de forma séria sobre esse tema; Imagino q muitos ficaram pensando sobre isso, apesar de praticamente ninguém ter plasmado esses pensamentos em Ação.
Desde essa época eu fikei pensando sobre as embalagens, e indeed felizmente já tem muitas medidas pra tentar resolver isso, como as ditas sacolas degradáveis (apesar de ter sido visto q na verdade elas viram pó q polui ainda mais do q as sacolas tradicionais). Ontem eu tava pensando nisso e hoje chegou ao ponto de valer a pena escrever.
Em 1º lugar é preciso entender q as coisas são como elas são pela combinação dos interesses de kem cria produtos com os interesses de kem os consome. Kem cria produtos tem preocupação q seus produtos dêem lucro por exemplo, e naum começam a comercializar os produtos inqt naum conseguirem cumprir essa meta. Já o consumidor, tem interesses q barram ou estimulam a compra, como conseguir pagar o produto, ele ser o mais barato q o cara já conseguiu imaginar, ser melhor q o do vizinho, etc, principalmente os relacionados ao marcketing.
Alguns fatores "secundários" passam a ser majoritários qd entram na lista de interesse de um dos lados. Por exemplo, o governo criou o programa de classificação das geladeiras mostrando em lugares visíveis um rank de qta eletricidade elas consomem. Daí o consumidor percebe q tem diferença entre os modelos em relação a qt ele vai pagar de eletricidade e começa a rejeitar as q consomem mais. O vendedor, q tem interesse em vender e ter lucro, percebe a rejeição a geladeiras q consomem muito e cria geladeiras mais econômicas.
Outro exemplo é algumas regiões q valorizam carros grandes, potentes e q consomem muito combustível. Os fabricantes atendem as necessidades dos consumidores. Qd o combustível começa a encarecer e ao mesmo tempo há uma pressão moral pra reduzir o consumo, o consumidor fica forçado a mudar de hábito e o vendedor corre atrás.
Pra naum deixar a impressão q é o consumidor q manda, tem tb o exemplo da AMD q produzia seus K8 desenvolvidos pra gerar o máximo de desempenho por ciclo e consumir pouca energia, inqt a Intel e seu P4 eram adorados por seus altíssimos clocks e consumo de energia, retirada com air coolers gigantes e watercoolers. Até q o clock do P4 naum conseguiu mais aumentar por causa da fulga de eletrons e a Intel teve q mudar de rumo. Hoje os Core e os K10 disputam kem consegue consumir menos, e oq antes era desempenho/ciclo e depois a Intel transformou em clock-alto-independente-do-desempenho, agora é desempenho/Watt.
Do mesmo jeito tem muitas empresas q se juntam e deixam o consumidor sem opção q atenda seus interesses, e ele é obrigado a se submeter aos interesses dos fabricantes.
Mais voltando ao tema do texto, muitas vezes as pessoas axam q "as coisas são assim pq são assim, e naum tem como ser de outra forma". Elas pensam isso simplesmente por comodidade e conveniência, pq seus interesses estão sendo atendidos pelos produtos do jeito q são atualmente e elas naum sentem vontade de mudar. O mesmo acontece com as empresas, e qd alguém reclama de algo, logo vem os espírito-de-testa-de-ferro-de-porco dizer q uma mudança acarretaria em aumento de preço. Isso imediatamente cria uma defesa pro fabricante e bate de frente com os interesses do consumidor, e o caso é abafado.
Na Natureza nada é desperdiçado. O lixo existe, mais ele é transformado (e nessa transformação é incluído a violência e a alimentação). É diferente do nosso lixo, q tb é transformado, mas leva séculos ou milênios pra isso ser concluído.
Na Natureza nenhum animal precisa trabalhar pra gerar renda e depois comprar tudo q precisam dos produtores. É interessante como muitos gostam de criticar o modelo de caçador e caça da Natureza, ao mesmo tempo q, sem nenhum predador, consome como um porco e joga todo o lixo em cima da Natureza, de forma q nem os caçadores nem as caças conseguem usar. Na Natureza é tudo uma troca, ninguém é dono de nada, os recursos vão passando de mão em mão. E aliás o caçador, q come a caça, é sua melhor amiga.
De volta às embalagens, eu tava imaginando a quantidade de plástico e papel é usado em todo o processo de logística. O transporte desde o fabricante até o consumidor. O supermercado por exemplo compra várias caixinhas dentro duma caixa maior, daí a gente compra as caixinhas, coloca elas dentro das sacolas e trás pra casa. Além da embalagem pra guardar o produto, ainda tem as embalagens pra facilitar o transporte das embalagens! Pq naum criam embalagens q além de guardarem o produto sejam fáceis de carregar? Impossível? Difícil?
A solução pras sacolas é óbvio, a gente leva as nossas de casa e depois trás de volta pra casa, em vez de pegar novas no supermercado e depois jogar tudo fora. Se o objetivo das sacolas é só levar outras embalagens do supermercado pra casa, pq usar sacolas novinhas toda vez? Ah mais claro, elas ficam sujas, rasgam... É só os fabricantes pararem de fazer sacolas vagabundas e tão baratinhas q o supermercado dá de graça pra gente, e fazer sacolas mais resistentes e fáceis de limpar, q a gente compra e usa pro transporte. Mais aí tem a vergonha de ficar carregando sacolas pro supermercado...
A mesma coisa deve ser feita com as embalagens das caixinhas. Nossa necessidade é pelos produtos e naum por suas caixinhas. Os supermercados devem comprar os produtos direto em embalagens grandes, e depois a gente vai lá e pega a quantidade q quiser e coloca nas nossas embalagens. Compramos as embalagens separado, e levamos e trazemos pra casa. E ainda tem a vantagem de podermos usar as embalagens do tamanho ideal pra nossa necessidade, nem menor pra faltar nem maior pra desperdiçar. Só q dá trabalho ficar levando e trazendo né...
Uma coisa q as empresas reclamam muito é da solução pra descartar as embalagens. Em vez de jogarmos fora, devemos levar de volta pro exato lugar onde compramos elas, e o fabricante levar de volta pra reciclar e fabricar embalagens novas. As empresas reclamam q isso é impossível. Mais como q é impossível?, se elas conseguem levar os produtos da fábrica até o supermercado, conseguem levar de volta do supermercado pra fábrica uai! Aí elas reclamam q ia ficar caro, e junto o consumidor torce o nariz, pelo preço e por mais uma vez ter q ficar carregando embalagem vazia...
Só q esse modelo naum é nem impossível, nem surreal e muito menos caro. Já fazemos isso com o gás, onde compramos o butijão e toda vez q o gás acaba compramos só mais gás, pq o butijão, q é caro, é nosso, e trocamos o vazio pelo cheio. Aliás, mesmo o butijão sendo caro, as empresas de gás naum reclamam de trocar o butijão q temos em casa pelo q eles trazem. Ou seja, naum há uma transferência do gás do butijão deles pro nosso, até o butijão é trocado! E eu nunca vi as empresas reclamarem de ter q pagar os custos de manutenção de butijão usado nem fabricar butijão novo e trocar por usado... Simplesmente todo butijão funciona muito bem, e ninguém faz distinção se ele é usado, novo, sujo, limpo. Nós compramos butijão só 1 vez geralmente qd uma família forma uma casa nova, e nunca mais pagamos por outro butijão. As empresa podem reclamar, dizendo q esses custos do butijão são incluídos no preço do gás e toda vez q compramos gás pagamos tb os custos do butijão, mais a mesma coisa tb naum acontece qd compramos um produto e levamos sua embalagem embora?... Com a vantagem de, com a empresa gerenciando todo o processo do butijão, naum termos q comprar butijão novo toda vez q compramos gás, reduzindo custos de produção, e de quebra o butijão já tá sempre passando pela empresa, onde ela pode analizar se ele ainda é usável ou se chegou a hora de reciclar. Nem precisamos preocupar em ver qd a embalagem fica velha, e ficar carregando embalagem vazia pro supermercado. Será q é tão imposível assim usar esse modelo?
Em outros mercados tb esse modelo pode ser usado, como na compra de remédio onde pagamos pra farmácia trazer o remédio na nossa casa, e várias outras áreas q fornecem o serviço de entrega a domicílio. Qd a empresa vem trazer o produto novo, ela leva a embalagem vazia de volta. A gente compra a embalagem só 1 vez e a própria empresa cuida de manter a conservação da embalagem e fazer a reciclagem. Mesmo se esse modelo e o aumento da qualidade das embalagens fizesse o custo delas aumentar, compraríamos a embalagem só 1 vez e a redução na produção baratearia os custos.
Outra área q isso tb acontecia era com o refrigerante, a gente comprava a garrafa de vidro e sempre q íamos comprar mais refrigerante levávamos a garrafa vazia e trazíamos outra cheia. Foi a monopolista Coca Cola q acabou com isso e passou pra garrafas de plástico, maiores, e ninguém reclamou nem rejeitou... Só agora q ela resolveu voltar pro modelo antigo, pra combater a Dolly. Uma vez o dono da Dolly disse numa entrevista q ele naum podia usar garrafa de vidro pq a Coca Cola viria e compraria todas as garrafas do supermercado e ele teria q ficar sempre fabricando mais garrafas.
Uai, se o supermercado vende garrafas usadas pra Coca Cola, ele gera renda, pq aí ele naum pode comprar garrafas novas da Dolly? Se as novas custam mais q as usadas, é só ele parar de vender usadas pra comprar novas, ou aceitar vender usadas e comprar novas pelo mesmo preço. Na hora q começasse a doer no bolso dos donos de supermercado ou a Coca Cola começasse a gastar com armazenamento de garrafas, essa brincadeira ia acabar.
Do mesmo jeito q se formos no supermercado sem garrafa vazia comprar refrigerante vamos ter q pagar mais caro por causa da garrafa, se o supermercado naum tiver ou naum quiser trocar garrafas vazias por garrafas cheias com a Dolly, ele vai ter q pagar mais caro pelas garrafas extras. Se a Dolly aceita doar garrafas, novas, pro supermercado vender tudo pra Coca Cola isso é problema deles. Esse é um ótimo exemplo de como o interesse dos comerciantes e fabricantes faz a coisa desandar, e kem paga a conta é o consumidor, q paga alegre por naum ter mais q carregar garrafa vazia.
Como eu disse, as coisas naum são assim pq tem q ser assim. Elas funcionam assim pq alguém tem interesse q sejam assim, e a gente tb tem, ou naum faz nada pra mudar. A regra dominante é q o lixo seja levado pra longe dos olhos da população e os fabricantes se excluem da responsabilidade tanto de recolher o lixo como de reciclá-lo-lá, a naum ser q haja o interesse de aumento nos lucros com a redução nos gastos. A mesquinez, a ignorância e a conveniência turvam a visão, e passamos a ver, a Vivenciar as coisas da forma q é mais conveniente pra gente. E isso inclui qd aceitamos acreditar nas mentiras q contam pra gente.
Há algum tempo teve o caso de brinquedos com defeito, e inqt lá no norte o fabricante fez um ótimo processo de coleta e troca, no Brasil isso levava mais de mês e o fabricante reclamava q naum tinha como receber os brinquedos de volta e por isso os consumidores tinham q mandar pelo correio. Pq lá tem jeito e aki é impossível? E se trabalhamos feito escravos condenados pra ganhar uma mixaria de dinhero, e damos quase 50% dessa renda pro governo, sem reclamar, pq naum podemos, até se for necessário, pagar mais pra naum produzir tanto lixo? Qt custa o lixo? Qt custa naum poluir a Natureza? Será q a Martaxa Suplício sabe?
E naum venham com a hipocrisia q o lixo é um presente q damos pros nosso filhos e netos. Nós tb somos habitantes, hoje, da Terra, e nós tb dependemos, hoje, da Natureza. A Natureza naum é um monte de mato sujo e bicho perigoso q a gente deve combater e fugir. A Natureza é nossa Mãe, q nos dá a todo momento a Vida ternária e o sustento, sem termos q pagar nada por isso. Oq os agricultores fazem é aumentar a eficiência e a produtividade, pq kem gera o alimento é a Natureza, e ele seria gerado mesmo q os agricultores naum destruíssem a floresta pra plantar e criar os animais. A terra naum é deles, e eles naum podem invadir tomando posse e depois cobrar por ela, ou dizer q oq ela produz é deles e naum quererem dar pra ninguém.
Naum é a Natureza q nos abandonou e nos deixou sozinhos, com escassez de recursos, precisando nos degladiar pra conquistar o sustento. Somos nós q negamos e expulsamos a Natureza, e qt mais nos afastamos dela mais Vivenciamos a pobreza, a fome e a miséria.
E naum adianta essa conversa de cada um fazer a sua parte. Ações isoladas e egoístas (no bom sentido) só aumentam a separação entre as pessoas. A Ação deve ser Una, conjunta, feita por toda a Humanidade Unida, Consciente de si mesma e do Planeta onde vive.
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