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Manoel José Pereira Simão é Psicólogo (contato null@null inic NULL.com NULL.br), do site inic.com.br (http://www NULL.inic NULL.com NULL.br/artigo-pt NULL.asp?id=11), tem mestrado em neurociências e comportamento pelo NEC- USP, pós-graduação em psicologia e Saúde pela UNIMARCO, especialização em psicoterapia transpessoal , TRVPeres e terapia cognitiva-comportamental.
O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA INDIVIDUALCOLETIVA PARA A SOBREVIVÊNCIA DA HUMANIDADE
O autor propõe a reflexão do tema a partir do pensamento de Ervin Laszlo sugerindo que o mundo passa atualmente por uma macrotransição. Macrotransição é uma mudança profunda, abrangente e irreversível que ocorre em todos níveis e sistemas. Para enfrentar esse maciço progresso tecnológico, não precisamos ter como foco principal os programas públicos ou corporativos nem os grandes esquemas económicos ou políticos. O fundamental é nos concentrarmos no fator critico de uma macrotransição: A Consciência Humana. Precisamos de uma mudança fundamental de valores - para assegurar que não deixemos passar esta oportunidade de salvar nosso planeta e a nós mesmos. Precisamos de uma nova maneira de pensar e de estarmos conscientes. O autor propõe a discussão dos dez princípios da ética planetária integrando os conceitos da transcisciplinaridade e da Transpessoal com a alfabetização ecológica de F. Capra.
"No passado, os povos e sociedades podiam levar várias gerações para criar a cultura que engrenasse com as mudanças que haviam produzido no modo e nas condições de vida; hoje, é durante nossos anos de vida que precisamos criar a cultura de que precisamos para sobreviver e prosperar no mundo em que estamos nos precipitando."
Como criar esta mudança é o que veremos nos trabalhos do Húngaro Ervin Laszlo[1], Fundador e Presidente do Club of Budapest.
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Já fazia tempo q eu procurava um texto sobre esse filme revolucionário. Finalmente eu contrei esse aki, no Jornal do Haroldo (http://haroldovilhena NULL.multiply NULL.com/journal/item/426)
Quem Somos Nós - Parte 1 - Saindo da Matrix
Vejam esses nomes e a biografia por trás deles: Amit Goswami, Fred Alan Wolf, Joe Dispenza, William Tiller, Jeffrey Statinover, Candace Pert, John Hagelin e David Albert, entre outros...
Agora imagine esses cobras conversando com você sobre o Universo e suas percepções. Imaginou? Esse é o filme What the bleep do we know, que chega ao Brasil em 18 de novembro com o nome de Quem somos nós?, após um enorme sucesso boca-a-boca mundo afora. Esse é um daqueles filmes que não é pra ser visto entre um compromisso e outro, ou com gente conversando do lado. Ele exige atenção integral, e assim mesmo você vai querer vê-lo de novo pra poder entender melhor.
Abaixo colocarei alguns trechos diretamente retirados da legenda do filme, pra vocês terem uma idéia do potencial revolucionário que ele traz para a nossa forma de encarar o mundo:
Quanto mais se estuda a física quântica, mais misteriosa e fantástica ela se torna. A física quântica, falando de uma maneira bem simples, é uma física de possibilidades. São questões pertinentes de como o mundo se sente com relação a nós. Se existe uma diferença entre o modo do mundo nos sentir e como ele realmente é. Já parou para pensar do que os pensamentos são feitos?
Todas as épocas e gerações têm suas próprias suposições: O mundo é plano, o mundo é redondo, etc. Existem centenas de suposições que acreditamos ser verdadeiras, mas que podem ou não ser verdadeiras. Claro que historicamente, na maioria dos casos não eram verdadeiras. Se tomarmos a história como guia, podemos presumir que muitas coisas em que acreditamos sobre o mundo podem ser falsas. Estamos presos à certos preceitos sem saber disso.
É um paradoxo
O materialismo moderno tira das pessoas a necessidade de se sentirem responsáveis, assim como a religião! Mas eu acho que se você levar a mecânica quântica a sério, verá que ela coloca a responsabilidade nas nossas mãos e não dá respostas claras e reconfortantes. Ela só diz que o mundo é muito grande e cheio de mistérios.
O mecanismo não é a resposta, mas não vou dizer qual é, pois vocês têm idade suficiente para tomarem suas decisões.
Por que continuamos recriando a mesma realidade?
Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos?
Por que continuamos tendo os mesmos empregos repetidamente?
Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, por que continuamos recriando as mesmas realidades?
Não é incrível existirem opções e potenciais que desconhecemos?
É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, tão condicionados à forma como criam nossas vidas, que compramos a idéia de que não temos controle algum?
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Pra dar uma idéia de resposta pra perguntas como "Quem sou EU?", "Quem somos nós?", "O que EU sou?", "De onde eu vim?", "Pra onde eu vou?" eu escrevi esse pequeno texto.
O objetivo da Creação é a expansão e a multiplicação. A única operação matemática no Mental é a multiplicação da Unidade sobre si mesma.
O Amor naum é uma opção e nem uma obrigação, é uma necessidade pra q a Vida exista e seja.
Nós, como Entidades Mentais, somos partículas de Consciência, com a mesma capacidade e o mesmo potencial Manifestante do PAE, e ele tá constantemente aberto pra q plasmemos nele, peguemos quantas sementes de Amor quisermos, e plantemos da forma q quisermos pra criar oq desejarmos.
Fazendo isso, agindo de forma Ordenada, num núcleo de Amor e de PAZ, estamos nos igualando ao PAE, à Divindade, pq estamos fazendo as mesmas Ações, as mesmas operações matemáticas manifestantes q o PAE executa, estamos expandindo nossa Consciência e expandindo a Consciência do PAE, promovendo a Manifestação e a manutenção dum organismo, dum universo próspero e Fraterno, onde reina a PAZ e o Amor
O maior gerador de felicidade q existe é pegar o Amor onde ele é abundante e levar aonde ele é necessário, agindo como Missionários da PAZ.
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A TERRA ESTÁ DOENTE. O QUE EU TENHO A VER COM ISSO?
por Irene Carmo Pimenta (irenecarmopimenta null@null hotmail NULL.com)
"A Terra tem o suficiente para a necessidade de todos, mas não para a ganância de uns poucos" - Mahatma Ghandi
Dentre as inúmeras espécies que povoam a Terra, os seres humanos são, sem sombra de dúvida, uma espécie biológica bem sucedida. Desde a sua origem evoluiu e colonizou todas as regiões do planeta Terra. Formou estruturas sociais complexas, descobriu novas tecnologias, e em sua tendência expansionista – através da corrida espacial - pensa em colonizar outros planetas.
No entanto, a trajetória evolutiva do homem sobre o Planeta Terra tem sido altamente predatória. A utilização dos recursos naturais do planeta tem sido maior do que a sua capacidade regenerativa.
E em nome do progresso, ecossistemas inteiros foram e continuam sendo destruídos, colocando em risco a sobrevivência de muitas espécies e do próprio homem.
Por conta disso a crise ambiental está aí. Bem na nossa frente. Fazendo com que temas como ecossistemas, aquecimento global, reciclagem, sustentabilidade, passem a fazer parte das conversas cotidianas. Diferentemente do que acontecia há algumas décadas atrás, quando discussões sobre meio ambiente era conversa de alguns “hippies malucos” – ligados a contracultura, de subversivos, enfim... Conversa de gente “pouco séria”, pessoas que eram “contra o desenvolvimento econômico”.
Alguns dos leitores devem lembrar do presidente Bush-pai (não que Bush-filho seja diferente) fazendo discursos irados contra os ambientalistas.
Sem falar no Brasil dos anos setenta, onde poluição era sinônimo de progresso, e quem contra ela fosse, contra o regime seria. Muitos ambientalistas foram tratados como “terroristas”!
Mas o tempo deu razão a quem tinha. O aquecimento global está ai. A Terra está doente. Febril.
E o que antes era assunto pontual de alguns segmentos da sociedade, hoje, pela urgência do tema, tornou-se uma discussão mais ampla. E no âmago de cada questionamento, está a pergunta que não quer calar:
A crise ambiental é um reflexo do desequilíbrio interior do ser humano?
CRISE ECOLOGICA E RESPONSABILIDADE PESSOAL
“A crise ecológica – isto é, o principal problema de Gaia – não é a poluição, o lixo tóxico, a destruição da camada de ozônio ou qualquer coisa semelhante. O principal problema de Gaia é que não há um número bastante grande de seres humanos que tenha se desenvolvido até os níveis de consciência pós-convencional, mundicêntrico e global o que faria com que eles se voltassem naturalmente para a conservação deste planeta.” Ken Wilber in Psicologia Integral
Analisando a frase de Ken Wilber, não podemos deixar de considerar o fato que uma urgente reavaliação do nosso sistema de crenças se faz necessário. A relação do homem com a Terra é baseada em estágios primitivos do nosso desenvolvimento.
A necessidade de sobrevivência das sociedades primitivas talvez esteja ainda muito presente nas sombras do inconsciente coletivo. Crenças primitivas sobre competição e sobrevivência – mesmo maquiadas e vendidas como “modernas” pela literatura política e econômica – alimentam um ciclo de opressão, pobreza, guerras e depredação ambiental.
Na base da crise ecológica está uma crise de valores e de significados. Mas o ponto de mutação entre uma visão individualista e uma visão sistêmica é a mudança de estágio conscencial do homem. A nossa sobrevivência como espécie depende disso.
Talvez seja esse o maior desafio da nossa geração. Migrar do modelo “nós e eles” (que na maioria das vezes quer dizer “nós contra eles”), para um modelo mais inclusivo, que aceite e respeite a diversidade. Um “nós” que realmente inclua “todos nós”. Porque na verdade estamos todos no mesmo barco, e nenhum barco afunda pela metade.
Ainda citando Ken Wilber:
“Se analisarmos o desenvolvimento moral, por exemplo, constatamos que o bebê, ao nascer, ainda não se socializou com a ética e as convenções culturais; isso se chama estágio pré-convencional, ou egocêntrico, porque a percepção do bebê é amplamente auto-absorvida. Mas a medida que ele começa a aprender as regras e normas da nossa cultura, passa ao estágio convencional de padrões, também conhecido como etnocêntrico, porque está centrado no grupo, tribo, clã ou nação específicos da criança, e portanto costuma excluir aqueles que não pertencem ao grupo.
Contudo, na próxima etapa importante do desenvolvimento moral, a etapa pós-convencional, a identidade do individuo se expande novamente, dessa vez para incluir o cuidado e a preocupação com todas as pessoas, seja qual for a raça, a cor, o sexo ou o credo e, por isso, essa etapa também recebe o nome de globocêntrica.
Assim, o desenvolvimento moral costuma passar do “eu” (egocêntrico) ao “nós” (etnocêntrico) até “todos nós” (globocêntrico) – um bom exemplo do desenvolvimento dos estágios de consciência". KEN WILBER in Espiritualidade Integral – Editora Aleph
SUSTENTABILIDADE EMOCIONAL
Em relação à crise ambiental, a realidade na qual estamos mergulhados não foi criada por nenhuma divindade, não faz parte de nenhuma “profecia apocalíptica” como querem crer ingenuamente alguns. Ela é o resultado das nossas escolhas individuais, baseadas em um sistema de crenças e de valores que não se sustenta mais.
A cultura ocidental na qual estamos imersos, é uma cultura narcísica que tem dificuldades em perceber o “outro”. Principalmente pelo fato de que “perceber o outro” suscita em RESPONSABILIDADE. E responsabilidade ou “a capacidade de dar resposta” está intrinsecamente ligada ao “RESPEITO” (do latim respicere - que significa olhar para).
Falta responsabilidade nas nossas relações com o meio ambiente e com os nossos semelhantes. E onde falta responsabilidade, falta ética.
Quando se fala da necessidade de um modelo econômico sustentável, não se pode deixar de salientar que a relação destrutiva do homem com a natureza é um reflexo da relação do homem consigo mesmo e com seus semelhantes.
Para que ocorra uma mudança coletiva consistente faz-se necessária uma verdadeira revolução interior dentro de cada um de nós.
É ilusório crer que esse processo vá acontecer apenas baseado em diretrizes externas (governos, ong´s ou o vizinho do lado) ou através de uma militância ambientalista romântica, que desconsidera a cruel realidade social dos paises pobres.
A construção de um modelo sócio-econômico sustentável, passa pela “ecologia interior”. Pela construção de valores internos sustentáveis.
Como dizia Confúcio há milênios atrás: “Para mudar o mundo, muda primeiro a ti mesmo”.
E para mudar é necessário conhecer. O famoso “Conhece-te a ti mesmo!” Melhor seria afirmar: “Conhece-te a ti mesmo para curar a Mãe Terra, que padece pelos desmandos interiores dos seus filhos!”
A busca pelo autoconhecimento, um mergulho na profundidade de quem somos, pode trazer a tona a percepção de que o caminho para a nossa felicidade não passa necessariamente pelo cartão de credito, como o Deus Mercado quer nos fazer acreditar.
No processo de autoconhecimento podemos ser surpreendidos pela aquisição de uma nova consciência, ao redescobrir valores que transcendem a esse materialismo imediatista e consumista que na verdade “nos consome”.
Como bem colocou Hazel Henderson – uma economista moderna com idéias revolucionárias (nada agradáveis ao mercado, é claro!):
“É a consciência de que muitas das coisas boas, que tornam as pessoas felizes e melhores, não são bens que possam ser comprados e vendidos: são valores, atitudes, sensibilidades e emoções que não têm preço, mas que valem muito. E são “coisas” que não acabam conforme as “consumimos”: pelo contrário, surgem e se multiplicam na medida em que as percebemos e praticamos".
Gaia, o nosso planeta Terra, acolhe, nutre e sustenta múltiplas espécies. Nós seres humanos somos uma delas.
Em um dos seus textos Leonardo Boff nos relembra que a palavra “humano” tem a origem filológica na palavra “húmus” – que significa terra boa e fértil.
Sejamos então cada um de nós, a terra boa e fértil onde a semente de uma nova consciência planetária possa germinar e frutificar.
*Este texto é o resumo da palestra proferida pela Prof. Irene Carmo Pimenta (irenecarmopimenta null@null hotmail NULL.com) no II Encontro de Psicologia Transpessoal na cidade de Campinas - São Paulo, em Outubro de 2007.
**Dedico esse texto a todos aqueles que mesmo anonimamente, trabalham pela construção de uma nova consciência planetária. Que ética, responsabilidade, justiça social, amor, paz e fraternidade não sejam apenas sonhos utópicos de alguns, mas a realidade de muitos, quiçá de todos.
Leia mais textos da autora em www.somostodosum.com.br/irenecarmopimenta (http://www NULL.somostodosum NULL.com NULL.br/irenecarmopimenta) e http://www.oficinadeconsciencia.com.br/artigos.htm (http://www NULL.oficinadeconsciencia NULL.com NULL.br/artigos NULL.htm)
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Claudemiro Godoy do Nascimento (claugnas null@null terra NULL.com NULL.br), filósofo e teólogo, mestre em Educação pela Unicamp, é professor da Universidade Estadual de Goiás.
Matéria (http://www NULL.salesianos NULL.com NULL.br/Subsidios_Poup NULL.asp?idsub=172) de 31/10/2006, extraída da ADITAL Agência de Informação Frei Tito para a América Latina: www.adital.org.br (http://www NULL.adital NULL.com NULL.br/site/index NULL.asp?lang=PT)
A educação pode contribuir para a construção de desenvolvimento com justiça social, centrado nas necessidades humanas e sem agressão ao meio ambiente. Daí a necessidade de uma "ecopedagogia" que nos ensina a viver de forma sustentável
A consciência ecológica levanta-nos um problema profundo e de uma vastidão extraordinária. Temos que defrontar com o problema da vida – bios – no planeta terra, o problema dessa sociedade pós-moderna – neoliberal ainda – e com o problema do destino do ser humano. Isto nos obriga a pensar a questão da própria orientação da chamada civilização ocidental. Nesta primeira década do século 21 somos chamados e chamadas a compreender que revolucionar, desenvolver, inventar, sobreviver, viver e morrer, encontra-se inseparavelmente ligado como já afirma Edgar Morin.Da minha aldeia vejo que a terra pode ver o Universo. Por isso, a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer. Segundo o poeta Fernando Pessoa nós, seres humanos, somos do tamanho daquilo que vemos e não do tamanho da nossa altura.
Neste sentido, gostaria de apresentar algumas reflexões que são resultados de debates organizados pelo Instituto Paulo Freire (IPF) sobre os novos paradigmas da educação. O objetivo é compreender melhor o papel da educação na construção de um desenvolvimento com justiça social, centrado nas necessidades humanas e que não agrida o meio ambiente, daí a necessidade de uma "ecopedagogia" que nos ensina a viver de forma sustentável. O educador Francisco Gutiérrez, diretor do IPF da Costa Rica, foi o primeiro a criar a concepção de ecopedagogia em 1992 por ocasião da ECO92 realizada na cidade do Rio de Janeiro.
Para se entender o que seja ecopedagogia, precisamos compreender o que vem a ser pedagogia e o vem a ser sustentabilidade. Francisco Gutiérrez e Daniel Prieto definem pedagogia como o trabalho de promoção da aprendizagem através dos recursos necessários ao processo educativo no cotidiano das pessoas. O cotidiano e a história fundem-se num todo. A cidadania ambiental local torna-se cidadania planetária.
Para ambos os autores, parece impossível construir um desenvolvimento sustentável sem uma educação para o desenvolvimento sustentável. Esse desenvolvimento sustentável requer quatro condições básicas para se efetivar no cotidiano das pessoas, a saber:
- que seja economicamente factível;
- que seja economicamente apropriado;
- que seja socialmente justo;
- e que seja culturalmente eqüitativo, respeitoso e sem discriminação de gênero.
O desenvolvimento sustentável, mais do que um conceito científico, é uma idéia-força e mobilizadora neste século 21 que se avança. As pessoas e a sociedade civil, em parceria com o Estado, precisam dar sua parcela de contribuição para criar cidades e campos saudáveis, sustentáveis, com qualidade de vida. Nesta perspectiva, conclui-se que não pode haver desenvolvimento sustentável sem uma sociedade sustentável, cujas características são:
- Promoção da vida para desenvolver o sentido da existência. Deve-se partir de uma cosmovisão que vê a terra como único organismo vivo. Na tradição indígena maia, ao invés de agredir a terra para conquistá-la, antes do arado para o cultivo, faz-se uma cerimônia religiosa na qual pedem perdão à Mãe Terra por ter que agredi-la com o arado para dela tirar o seu sustento.
- Equilíbrio dinâmico para desenvolver a sensibilidade social. Francisco Gutiérrez entende a necessidade do desenvolvimento em preservar os ecossistemas.
- Congruência harmônica que desenvolve a ternura e o estranhamento, ou seja significa sentir-se como mais um ser – embora privilegiado – do planeta, convivendo com outros seres animados e inanimados.
- Ética integral entendida como conjunto de valores – consciência ecológica – que dá sentido ao equilíbrio dinâmico e à congruência harmônica e capacidade de auto-realização.
- Racionalidade intuitiva que desenvolva a capacidade de atuar como um ser humano integral. A racionalidade técnica que fundamenta o desenvolvimento desequilibrado e irracional da economia clássica precisa ser substituída por uma racionalidade emancipadora, intuitiva, que conhece os limites da lógica e não ignora a afetividade, a vida, a subjetividade. O paradigma da racionalidade técnica, concebendo o mundo como um universo ordenado e perfeito, admitindo que é preciso apenas conhece-lo e não transforma-lo acaba por naturalizar também as desigualdades sociais.
- Consciência planetária que desenvolve a solidariedade planetária. Reconhecermos que somos parte da Terra e que podemos viver com ela em harmonia – participando do seu devir – ou podemos perecer com a sua destruição.
A palavra ecologia foi criada em 1866 pelo biólogo alemão Ernest Haeckel, como um ramo da biologia, para designar o estudo das relações existentes entre todos os sistemas vivos e não-vivos entre si e com seu meio ambiente. São quatro as grandes vertentes da ecologia, a saber:
- A ecologia ambiental – que se preocupa com o meio ambiente;
- A ecologia social – que insere o ser humano e a sociedade dentro da natureza e propugna por um desenvolvimento sustentável;
- A ecologia mental – que estuda o tipo de mentalidade que vigora hoje e que remonta a vida psíquica humana consciente e inconsciente, pessoal e arquetípica;
- A ecologia integral – que parte de uma nova visão da terra surgida desde os anos 60 do século 20 quando pôde ser vista de fora.
A ecopedagogia pode ser vista tanto como um movimento pedagógico e também como uma abordagem curricular. A ecopedagogia como movimento pedagógico pode ser entendido como um movimento social e político a partir da ecologia, pois surge no interior da sociedade civil e nas organizações populares por meio de educadores/as e de ecologistas, trabalhadores/as e empresários/as que se preocupam com o meio ambiente. Nestes tempos recentes, as ONGs é que estão se movimentando na busca por uma pedagogia do desenvolvimento sustentável, pois entendem que sem uma ação pedagógica efetiva, de nada adiantará os grandes projetos de despoluição da natureza e de preservação do meio ambiente.
A ecopedagogia como abordagem curricular implica numa reorientação dos currículos escolares para que incorporem certos princípios defendidos pelo movimento pedagógico. Os conteúdos curriculares têm que ser significativos para o aluno/a e somente será significativo para ele se tais conteúdos forem significativos para a saúde do planeta. Neste sentido, a ecopedagogia também serve para influenciar a estrutura e o funcionamento dos sistemas de ensino. Ela propõe uma nova forma de governabilidade diante da ingovernabilidade do gigantismo dos atuais sistemas de ensino.
Defende-se a idéia de que a ecopedagogia é uma pedagogia de educação multicultural. Porque ela não se dirige apenas aos educadores/as, mas aos habitantes da terra. Hoje, as crianças escolarizadas é que levam para os adultos em casa a preocupação com o meio ambiente. Assim, pode-se afirmar que a ecopedagogia está ligada a um projeto de desenvolvimento sustentável onde se pretende mudar as relações humanas, sociais e ambientais que existem hoje. É uma nova pedagogia dos direitos que associa os direitos humanos aos direitos da Terra.
Para se entender este movimento pedagógico é preciso relembrar momentos deste debate onde se pretende passar das questões de educação ambiental à ecopedagogia. A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, de 03 a 14 de junho de 1992, foi um evento paralelo ao Fórum Global 92. Neste fórum foi aprovada a Declaração do Rio, também chamada de Carta da Terra. Esta Carta constitui-se numa Declaração de Princípios globais para orientar a questão do meio ambiente e do desenvolvimento. Este evento ficou conhecido como ECO92.
A Rio+5 foi um novo fórum de organizações governamentais e não-governamentais realizado em março de 1997. Nessa conferência se discutiu muito a educação ambiental e se percebeu a importância de uma pedagogia do desenvolvimento sustentável ou de uma ecopedagogia. A ecopedagogia precisa trilhar ainda um longo caminho, não somente de debates acadêmicos, teóricos, mas precisa ser experimentado na prática.
Nosso futuro comum depende de nossa capacidade de entender hoje a situação dramática na qual se encontra o Planeta Terra devido a deteriorização do meio ambiente. Isto requer a formação de uma nova consciência planetária. Como diz Gutiérrez, existem duas pedagogias opostas, que são: a pedagogia da proclamação que não dá ênfase aos interlocutores enquanto protagonistas do processo. Por outro lado, a pedagogia da demanda, porque parte dos protagonistas e busca em primeira instância a satisfação das necessidades não-satisfeitas desencadeando um processo imprevisível, gestor de iniciativas, propostas e soluções. Os valores que devem sustentar a ecopedagogia são: sacralidade, diversidade e interdependência com a vida; preocupação comum da humanidade de viver com todos os seres do planeta; respeito aos direitos humanos; desenvolvimento sustentável; justiça, eqüidade e comunidade; prevenção dos danos causados. Neste sentido, todo homem e toda mulher é um educador e educadora, pois todos são protagonistas em cuidar do planeta Terra.
Portanto, qualquer pedagogia pensada fora da globalização e do movimento ecológico tem hoje sérios problemas de contextualização. O Estado pode e deve fazer muito mais para a educação ambiental. Todavia, sem a participação da sociedade civil e de uma formação comunitária para a cidadania ambiental, a ação do Estado será limitada. A ecopedagogia não quer oferecer apenas uma nova visão da realidade social do ecossistema, mas dar um novo sentido reeducativo no olhar e na leitura dessa realidade.
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(Uma Verdade Inconveniente)
Música, Letra e Interpretação: Melissa Etheridge
Have I been sleeping?
I’ve been so still
Afraid of crumbling
Have I been careless?
Dismissing all the distant rumblings
Take me where I am supposed to be
To comprehend the things that I can’t see
Cause I need to move
I need to wake up
I need to change
I need to shake up
I need to speak out
Something’s got to break up
I’ve been asleep
And I need to wake up
Now
And as a child
I danced like it was 1999
My dreams were wild
The promise of this new world
Would be mine
Now I am throwing off the carelessness of youth
To listen to an inconvenient truth
That I need to move
I need to wake up
I need to change
I need to shake up
I need to speak out
Something’s got to break up
I’ve been asleep
And I need to wake up
Now
I am not an island
I am not alone
I am my intentions
Trapped here in this flesh and bone
And I need to move
I need to wake up
I need to change
I need to shake up
I need to speak out
Something’s got to break up
I’ve been asleep
And I need to wake up
Now
I want to change
I need to shake up
I need to speak out
Oh, Something’s got to break up
I’ve been asleep
And I need to wake up
Now
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As profecias falam sobre o final do medo. Dizem que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará no sábado 22 de dezembro do ano 2012 . Neste dia a humanidade deverá escolher entre desaparecer do planeta como espécie pensante que ameaça destruir o planeta, ou evoluir para a integração harmônica com todo o Universo, compreendendo que tudo está vivo e consciente, que somos partes desse todo e que podemos existir em uma era de Luz.
A 1ª profecia Maia diz que a partir de 1999 restam-nos 13 anos, só 13 anos, para realizarmos as mudanças de consciência e atitude de que eles nos falam, para que possamos nos desviar do caminho da destruição pelo qual avançamos, para um outro que abra nossa consciência e a nossa mente para nossa integração com tudo o que existe.
Os Maias sabiam que o nosso Sol (eles o chamam de "Kinich-Ahau") é um ser vivo que respira e que a cada certo tempo se sincroniza com o enorme organismo que existe e que, ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia, brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que os nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.
Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos. Que a terra se vê afetada pelas mudanças do Sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Previram que a partir desse movimento haveria grandes desastres.
Para os Maias, o processo universal, como a respiração da galáxia, é cíclico e nunca muda. O que muda é a consciência do homem, que passa através deles num processo sempre em direção para mais perfeição. Com base em suas observações, os Maias previram que a partir da data inicial de sua civilização 13.0.0.0.0 (4 Ajaw 8 kumku), isso é 3.113 a.C., 5.125 anos no futuro, ou seja, sábado 22 de dezembro de 2012, o Sol, ao receber um forte raio sincronizador proveniente do centro da galáxia, mudará sua polaridade e produzirá uma gigantesca labareda radiante.
Para este dia a humanidade deve estar preparada para atravessar a porta que os Maias nos deixaram, quando a civilização atual, baseada no medo, passará para uma vibração muito mais alta de harmonia. (E só de maneira individual poderemos atravessar a porta que permite evitar o grande desastre que o planeta vai sofrer para dar início a uma nova era, um sexto ciclo do Sol).
Os Maias asseguravam que a sua civilização era a 5ª iluminada pelo Sol (Kinich-Ahau), o 5° grande ciclo solar. Que antes havia existido outras 4 civilizações que foram destruídas por grandes desastres naturais. Achavam que cada civilização é apenas um degrau para a ascensão da consciência coletiva da humanidade.
Para os Maias, no último desastre, a civilização teria sido destruída por uma grande inundação que deixou apenas alguns sobreviventes, dos quais eles eram seus descendentes. Pensavam que, ao conhecer o final desses ciclos, muitos humanos se preparariam para o que vinha e que graças a isso haveriam de conseguir conservar sobre o planeta a espécie pensante, o Ser Humano.
Eles nos dizem que a mudança dos tempos permite subir um degrau na evolução da consciência. Podemos nos dirigir a uma nova civilização que manifestará maior harmonia e compreensão para todos os seres humanos.
A 1ª profecia Maia nos fala do "tempo do não-tempo", um período de 20 anos chamado "Katún", os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, quer dizer, de 1992 até 2012. Profetizaram que neste tempo manchas cada vez mais intensas apareceriam no Sol e que a partir de 1992 a humanidade entraria num último período de grandes aprendizagens, de grandes mudanças, e que nossa própria conduta de depredação e contaminação do planeta contribuiriam para que essas mudanças acontecessem.
Essa profecia diz que essas mudanças irão acontecer para que possamos entender como funciona o Universo e para que avancemos níveis superiores, deixando para trás o materialismo e nos livrando do sofrimento.
O Livro Sagrado Maia CHILAM BALAM diz que no 13° Ahau, no final do último Katún (2012), o Itzá será arrastado e rodará Tanka (...as civilizações...cidades serão destruídas). Haverá um tempo em que estarão sumidos na escuridão e depois virão trazendo sinal futuro "Os Homens do Sol". A Terra despertará pelo norte e pelo poente o Itza despertará.
A 1 ª profecia anunciou que 7 anos depois do inicio do 1° katún, ou seja, 1999, começaria uma época de escuridão e que todos nós a enfrentaríamos com nossa própria conduta. Disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós como orientação para o despertar. Eles falam dessa época como o tempo em que a humanidade entrará no "Grande Salão dos Espelhos", uma época de mudanças para que o homem enfrente a si mesmo, para que ele veja e analise seu comportamento com ele mesmo, com os demais, com a natureza e com o planeta onde vive. Uma época para que toda a humanidade, por decisão consciente de cada um de nós, decida mudar e eliminar o medo e a falta de respeito de todas as nossas relações.
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Excelente texto de Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=5097) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
Se quisermos que a Terra reencontre o seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais amor. Para isso, importa termos coragem de ser contra a cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, para conspirar com ela pela paz.
Leonardo Boff
Mudanças Planetárias e Humanas
Temos, primeiramente, um contexto sistêmico, do qual faz parte uma nave espacial azul chamada Terra, segundo o astronauta russo Gagarin.
Essa Terra, por sua vez, faz parte do conjunto, ou Sistema Solar, situado na fímbria de uma Galáxia. Sistema esse, que por sua vez, integra a Galáxia.
Essa Galáxia navega pelo Espaço sideral como um barco num grande oceano.
A cada ano sideral de duração aproximada de 26.000 anos, todo o sistema passa duas vezes em torno de outro Sol central (Alcyone) nas Plêiades.
A cada passagem, esse sistema ingressa no Cinturão de Fótons, levando em média 2.160 anos para completar o percurso.
Ao ingressar no Cinturão de Fótons, o sistema solar passa por ajustes físico-energéticos alcançando novas realidades dimensionais ou iniciações.
Essa passagem promove transformações evolutivas em todo o sistema.
2012 é a data em que o nosso sistema Solar estará totalmente imerso no Cinturão de Fótons, e conseqüentemente, mudado.
Mudanças Planetárias:
As mudanças planetárias se dão no nível físico e no nível sutil.
No nível físico, as alterações mais evidentes são as das mudanças climáticas, com a elevação das temperaturas e consequëntemente a elevação do nível do mar pelo degelo das geleiras.
No nível mais sutil, notamos as alterações do eixo da Terra, aceleração na passagem do tempo, modificações na freqüência do planeta e de seu magnetismo. Enquanto a freqüência de base da Terra, ou pulsação, também chamada Ressonância Schumann, está aumentando drasticamente, seu campo magnético está decrescente.
Mudanças da Humanidade:
As mudanças da Humanidade se dão no nível físico, anímico e espiritual.
No nível físico temos, no plano biológico, o surgimento de uma nova genética. No plano individual, estamos todos partindo para o autoconhecimento, e no plano moral há uma substituição de valores.
No plano psíquico há uma desparametrização, que vamos detalhar em seguida.
E finalmente no plano social, existe uma quebra de estruturas.
No plano anímico, caminhamos para a integração Mente-Espírito.
E finalmente no plano espiritual, obtemos uma libertação dogmática.
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
Vejamos agora os novos parâmetros ou paradigmas.
Façamos uma comparação entre a Era de Peixes que agora termina e a Era de Aquário em que estamos adentrando. Não há limite certo para essas passagens de eras, e nos sentimos um pouco como num “limbo”, à medida que algumas estruturas são derrubadas e outras vão surgindo.
Por favor, essas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar você, mas com o de estar preparado para as mudanças planetárias que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade, com os conceitos baseados no medo totalmente dissolvidos.
A data-chave do final deste processo possivelmente será nos anos de 2012 a 2017. (essa defasagem se deve à adoção do calendário gregoriano). A mensagem de esperança dos Mayas é de que essa época representa o “Final do Medo”.
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Excelente texto de Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=3549) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
É possível Mudar comportamentos e resolver conflitos?
É.
Como?
Pela expansão da consciência, isto é, pela observação contínua de si próprio. É se enxergar. Isso significa, em primeiro lugar, renunciar às mais caras ilusões que você tem a seu respeito.
É difícil? É.
É possível? É.
O que significa me observar?
É estar atento. É perceber se você está atuando no eixo vítima/algoz, ou vítima/agressor.
Enquanto você funciona nesse eixo, você não age, você só reage.
Se você se sente vítima de alguém, você está dando todo o poder sobre a sua vida a essa pessoa. Você fica, de fato, paralisado no tempo que não passa, enquanto tudo à sua volta se passa no tempo que passa.
Se você se justifica dizendo: “Eu sou assim porque o meu pai me tratou dessa e dessa maneira, me fez isso e mais isso”, ou... “Eu sou assim porque não tenho nada a ver com a minha mãe, ela não é a mãe que eu queria ter”; ou ainda: “Eu não progrido porque o meu chefe tem inveja do meu talento”; ou “Meu marido não me deixa fazer nada”, você está trilhando o caminho de vítima. Você está preso ao tempo que não passa.
O que fazer? Sair desse caminho.
É possível? É.
Que caminho trilhar? O do responsável, daquele pessoa que assume responsabilidade por tudo que faz, que não se queixa de nada, nem de ninguém. O que não critica ninguém, o centrado.
A Física Quântica que trata do infinitamente pequeno, do que se passa dentro dos átomos, observou que comparativamente, a distância entre o núcleo de um átomo e o elétron que gira ao seu redor, é abissal! O átomo é praticamente vazio.
No nosso cérebro passa-se a mesma coisa.
Os neurônios vão se ligando sempre da mesma maneira, no seu canal preferencial, assim como as trilhas que o gado cria nas colinas e que vemos quando passamos de carro, pelas estradas.
Pode-se então usar o campo das infinitas possibilidades dentro do cérebro e que não foi usado ainda.
Comece a criar uma infância feliz. Você pode!
Comece a contar as coisas boas, a sentir gratidão pelo maravilhoso dom da vida, presente de seus pais.
Seus pais não foram sempre velhinhos.
Já foram jovens, se amaram e até acreditaram em formar uma família. Isso demanda generosidade.
Até hoje, a única maneira de passar pela experiência de vida no planeta Terra, é através do útero de uma mulher, com a colaboração de um homem.
Seja grato a eles! A gratidão é um sentimento maravilhoso que vai encher seu coração de alegria.
Desfrute com encantamento as infinitas possibilidades de conexão que você tem no seu cérebro. Mude de chip, mude de canal, mude de estação, mude os velhos programas.
Acorde!
Ou então, você estará condenado a se repetir, a contar sempre a mesma estória, sem mudar uma palavra, uma vírgula, como as crianças fazem, buscando o lucro que a condição de vítima lhe dá.
“Mas eu não tenho lucro nenhum, eu sofro muito”. Procure com toda a sinceridade dentro de você, e você descobrirá que seu lucro é imenso.
Renuncie a esse lucro e você se libertará desses grilhões, e torne-se responsável pela sua própria vida, pelas suas decisões, sem imposições ou constrangimentos de outras pessoas.
Aceite ser feliz... AGORA!
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De Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=9955) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
"A vida vem de muito longe."
Bert Hellinger, criador da psicologia sistêmica.
Hoje, a maioria dos cosmólogos acredita que o Universo começou entre 8 e 15 bilhões de anos atrás, com o Big Bang. Conforme o Universo se expandia e se resfriava, surgiram as partículas elementares: elétrons, pósitrons, fótons e neutrinos. Resfriando-se ainda mais, essas partículas começam a formar ligações estáveis entre si, dando origem aos átomos de hidrogênio e hélio. A matéria havia nascido.
Milhões de anos foram necessários para que átomos mais complexos se formassem pelo processo de fusão. A matéria evoluiu, mas levou dez bilhões de anos para criar os cento e tantos elementos químicos.
Essa diversidade química, pedra fundamental dos sistemas da vida, fez com que as mudanças ocorressem em milhões de anos, e depois, cada vez mais depressa. Milhões de anos atrás era a evolução biológica que estava se acelerando. As primeiras células vivas apareceram há cerca de 3,5 bilhões de anos, os mamíferos começaram a evoluir há cerca de 60 milhões de anos.
Eis que surge o Homo Sapiens, pela primeira vez, sobre a Terra há cerca de um quarto de milhão de anos. Com os humanos, o desenvolvimento da agricultura acelerou o ritmo do progresso. A Humanidade começa, então, por dominar o elemento fogo, associado à criatividade, podendo assim sobreviver a invernos mais frios, expandir sua dieta com alimentos cozidos e produzir ferramentas mais resistentes pela fusão dos metais. A seguir, ampliou seu domínio sobre o elemento terra, associado ao mundo concreto, emigrando dos territórios conhecidos do continente africano para terras mais longínquas. E, finalmente, as grandes navegações lhe deram o domínio do elemento água, dos mares. O elemento água simboliza o mundo emocional. No século XIX, o progresso veio via avanço industrial.
Restava, ao ser humano, a conquista do elemento ar, símbolo do mundo mental. O Dr. Edgard Mitchell, astronauta, nos deu a visão do planeta Terra visto do espaço. Fundador do Noetic Institute of Science, teve o insight de que todos os átomos são conscientes e inteligentes, de que matéria inerte não existe e de que tudo no Universo é constituído da mesma substância. Nesse momento o homem se torna ao mesmo tempo, o observador e o objeto a ser observado.
Atualmente é a tecnologia da informação que está empurrando o ritmo do progresso. A exploração e o desenvolvimento da mente humana são os próximos passos lógicos em nosso processo evolucionário. Torna-se crítico considerar o que significa esse desenvolvimento interior num nível pessoal. De que maneira pode ser encorajado e facilitado?
Aos conceitos newtonianos da Física foram acrescentados novos enfoques com Einstein e a sua Teoria da Relatividade. Enquanto Einstein se ocupou do infinitamente grande, da relação entre energia e matéria, outro ramo da física, a Física Quântica, se dedicou ao infinitamente pequeno, ao que se passava no silencioso interior dos átomos.
Na medicina, a conseqüência foi uma mudança da visão mecanicista do organismo humano constituído de músculos, ossos, nervos, que podiam ser cortados, trocados e substituídos por outros, pela visão holística de um ser humano integrado em corpo, mente e espírito, em que se procuram as causas das doenças, ao invés de somente eliminar os sintomas.
Na terapia, depois das idéias inovadoras de Freud que dominaram o século XX, com a “talking cure”, passou-se aos novos conceitos da Neurociência. Descobriu-se que o sistema nervoso autônomo, ou mente subconsciente, que controla as funções involuntárias do corpo, os hormônios e as emoções, podia ser acessado. Mais ainda, a mente subconsciente podia ser reprogramada com idéias muito mais saudáveis. Verificou-se também que essa mente aprende por repetição.
Longos anos de terapia contribuiriam para reforçar os fatos mesmos do passado que se queriam curar, enquanto a PNL (Programação Neuro-Linguística) reprogramava a mente subconsciente para pensamentos muito mais harmoniosos. Verificou-se ainda que o tempo necessário para reprogramar a mente era de 21 dias, igual tempo que os neurônios levam para estabelecer uma nova conexão dentro do cérebro. Essa descoberta nos mostrou que o aprendizado não precisa ser difícil nem doloroso. Ninguém precisa mais ajoelhar em grão de milho para aprender. O aprendizado se torna lúdico e prazeroso.
Os filmes “Quem Somos Nós?” e “O Segredo”, nos trazem inúmeras novas informações sobre esse campo, mostrando que a Expansão da Consciência trata de criar novas soluções e novas visões das situações dentro do nosso cérebro, ao invés de usar sempre o caminho preferencial dos neurônios, repetindo comportamentos anteriores.
Essa área do desenvolvimento da mente e do espírito humano pode se tornar mais significativa do que o desenvolvimento técnico acelerado. A próxima grande transição poderá ser chamada a Idade da Consciência. É essencial experimentarmos uma profunda mudança de valores e acordarmos para nossa espiritual riqueza interior.
Toda a humanidade se encontra em uma espiral evolucionária global, que está se acelerando a cada dia. Podemos falar em reprogramação. As duas metades de cérebros humanos estão começando a se comunicar entre si de forma totalmente diversa do que se dava no passado. A humanidade está começando a mudar, uma vez que essa nova conexão entre os hemisférios direito e esquerdo começa a se ampliar e a crescer. Uma nova relação com o espaço e o tempo é experimentada. E é aí que chegaremos à parte que é real - o presente. Se formos capazes, em determinado ponto, de remover a linha de tempo e nos colocarmos no agora, tudo irá mudar e veremos as coisas como elas realmente são.
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Outro ótimo texto de Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=11061) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
A palavra religião vem do Latim “religio” que significa ligar novamente aquilo que foi separado.
Embora se diga comumente que é melhor evitar discussões sobre religião e política, a própria idéia da expansão da consciência humana para um novo nível, a curto prazo, é o que está em discussão no momento.
Podemos considerar quatro níveis de consciência no desenvolvimento humano, para efeito de maior compreensão: a infantil, a adolescente, a madura e a transcendente.
O interessante a respeito desses níveis de consciência é o fato de que, não importa quem você seja, não importa que experiências você tenha tido, não importa que temas você observe, sua visão terá a perspectiva do nível de desenvolvimento em que você se encontra.
Cada nível de desenvolvimento verá as coisas de uma maneira diferente e de diferentes perspectivas. Isso inclui a religião.
1. Nível infantil de desenvolvimento: o nível infantil da religiosidade, não adota a lógica nem o raciocínio para avaliar idéias, situações, etc. É o nível do pensamento mágico. Um cristão nesse nível, tende a focar e a ser atraído pelo aspecto mágico de Jesus Cristo e da Cristandade – os milagres de Jesus, o nascimento de uma virgem, a ressurreição, o céu e qualquer coisa em conformidade com a visão mágica dessa pessoa sobre a realidade.
O mesmo é verdadeiro também para qualquer outra religião – Budismo, Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo. Um pensador infantil interpretará aquela religião de um ponto de vista do pensamento mágico.
O Hinduísmo, por exemplo, é repleto de “histórias de milagres” – sobre coisas não conformes com as leis da física, mas que são vistas como verdadeiras, embora sem nenhuma evidência de que sejam algo além de lendas.
2. Alguém no próximo nível de consciência tenderá a ver as coisas em termos duais: ou isso ou aquilo, ou branco ou preto. Existe uma Verdade, nós a temos e você não. Ou você está conosco, ou não. Somos o grupo de dentro e os do grupo de fora estão mal, pois a Verdade não está com eles. O pensamento nesse nível de consciência é dogmático assim como a religião. Postura excludente, arrogante.
Nesse nível, o pensamento racional começa a surgir, o pensamento mágico começa a esmaecer, mas as escolhas são radicais: ou branco ou preto.Caso você queira escolher uma religião para seguir, nesse nível de percepção, provavelmente você olhará para as crenças – os dogmas – de cada uma e escolherá a que fizer mais sentido para você, ou lhe der grande segurança ou prazer, ou a que lhe oferecer o ambiente social que o fizer sentir mais confortável. É importante perceber que é provável que você simplesmente creia naquilo que sua família ou sua cultura acreditam.
O ponto é que você vai observar a idéia de outra pessoa sobre o quê é a Verdade, e então, decidir se você gostou ou quer acreditar nisso.
O pensamento, nesse nível, é muito um pensamento sobre o grupo de dentro e o grupo dos que estão fora. Os que concordam com a sua Verdade estão certos, mas os que acreditam em qualquer outra coisa, estão em séria encrenca.
No Cristianismo, por exemplo, quem não aceita a Verdadeira Fé, queimará no inferno por toda a eternidade.
O Islamismo tem umas idéias muito semelhantes a respeito dos “infiéis”.
O Budismo e os Hinduístas acreditam que você ficará sujeito à roda do samsara por milhares de existências. E assim por diante.
Bert Hellinger , criador da Psicologia Sistêmica, diz o seguinte sobre a revelação ( do ponto de vista religioso): "Há, porém pessoas que anunciam ter recebido uma revelação ou possuírem uma experiência religiosa especial, inaccessível aos demais, que eles proclamam às pessoas. Assim, os outros precisam crer, em lugar de perceber. Com isso, porém, eles não creem em Deus, mas no revelador; portanto num ser humano."
3. Num nível mais maduro de consciência, você ultrapassa o pensamento “ou branco ou preto”. Você percebe o mundo como complexo, multidimensional, paradoxal, e que o pensamento oito/oitenta, tentador na sua simplicidade, nem de longe descreve o que acontece.
Você também percebe que o pensamento racional, embora muito valioso, não é tudo.
Há outras formas de conhecimento – a intuição, por exemplo – e como a vida não decorre toda de uma vez, o pensamento linear que percebe uma coisa de cada vez, não capta a realidade muito bem.
Nesse estágio, o pensamento é centrado no mundo, então a idéia de nós contra os outros não funciona mais. Em termos religiosos, você começa a ver os pontos comuns, ao invés das diferenças entre as religiões.
O Conselho Mundial das Igrejas ( The World Council of Churches), sediado em Geneva segue essa idéia.
Agora, não se procura mais um dogma como respostas para saber o que é certo, do que se trata, ou quem você é. Você começa a procurar as respostas dentro de você.
Nos níveis anteriores, a autoridade vinha de fora. Agora a autoridade é você, não mais uma autoridade externa.
Cristãos nesse nível de compreensão vêem Jesus como um exemplo do nível de consciência que todos os humanos podem atingir, enquanto no nível anterior,os Cristãos vêem a Jesus como a grande exceção, ele É e você não é. Ou falando de outra maneira, alguns cristãos vêem os seres humanos como pecadores necessitando salvação, enquanto os outros tendem a acreditar que as pessoas são basicamente boas, com um potencial ilimitado, que Deus as quer felizes, etc.
Esses cristãos tendem a dizer coisas do tipo “Deus te deseja próspero”.
4. Finalmente temos a visão religiosa do nível transcendental.
Agora surge algo conhecido como a Iluminação, quando procuramos a realidade além das outras realidades – o Campo das Possibilidades, o Um, a Unidade de Consciência, a Consciência Crística, etc. Nessa perspectiva, o dogma desaparece, pois a idéia nesse nível é a de SER e não a de acreditar em algo a respeito.
No nível da transcendência você faz práticas espirituais e uma procura interna, para descobrir por si do que se trata. E, nesse momento, cessa a crítica acerca dos enfoques anteriores.
Embora se percebam claramente as limitações desses enfoques anteriores, não nada de errado nisso, pois muitas pessoas não estão ainda capazes de ver o mundo de uma perspectiva adulta.
Devemos nos lembrar de que as igrejas estabelecidas quer sejam Cristãs, Islâmicas ou Judáicas, ou quaisquer outras, tendem a ser convencionais e têm uma doutrina já pronta para os seus fiéis. Elas têm uma opinião sobre quem você é, o que significa ser humano, quais as questões importantes, como você deve se comportar, como você deve se relacionar com Deus, o que é certo e o que é errado, etc.
É perceptível todo um enorme "poder institucional". Essas igrejas devem ser muito competentes nesses assuntos, uma vez que estão aí há séculos e têm milhões de seguidores.
Entretanto, estamos adentrando a era de Aquário, e Plutão adentra em Capricórnio, e todas essas estruturas estabelecidas serão contestadas e reavaliadas.
Agradeço a ajuda de Bill Harris com sua clareza sobre esse e em outros temas relativos à maturidade humana.
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Dessa vez eu resolvi publicar um texto meu Por ter ficado grande vou colocar só o início na página principal, o resto fica dentro da página própria do post
Bão, já teve muita pesquisa sobre as diferenças da espécie humana em relação aos outros animais. Eu naum vou entrar nesse assunto, nem citar quais são os 4 reinos da Natureza aki, só dizer q o 4º reino é o Hominal.
Durante os últimos milênios, principalmente nos últimos séculos, a relação do reino Hominal com a Natureza vem sendo um tanto... conturbada :P
Há mais de 1 ano eu captei uma coisa interessante sobre esse assunto, e agora vou passar a idéia pra texto e deixar disponibilizado.
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Encontrado em http://raiodesol.no.sapo.pt/consciencia_planetaria.htm (http://raiodesol NULL.no NULL.sapo NULL.pt/consciencia_planetaria NULL.htm)
CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA – Óleo sobre tela 50 x 70 cm Autora: ELLIS
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Para lá do teu humano olhar.
Para lá do humano sentir do teu coração,
existe a CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA que é de DEUS, Grande Obra da CRIAÇÃO
ELLIS/2002
research
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De Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/c NULL.asp?i=2566) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
Por mais que eu tente, não posso voltar para ontem, e eu não posso ir para o amanhã.
Estou aqui neste momento, e aqui, tudo é maravilhoso. Para mim, essa é a suprema sabedoria.
Prem Rawat
Será o tempo uma ilusão?
A professora e médica espiritual Chris Griscom diz que sim.
Além disso, no Instituto da Luz (Light Institute), na pequena cidade de Galisteo (Califórnia), ela ensina aos seus clientes que somos seres multidimensionais.
Muito se tem falado e escrito nos últimos anos, sobre o processo de Ascensão pelo qual a nossa Terra, nossos corpos e nossa consciência estariam passando, neste momento único de transição da 3ª para a 5ª dimensão, que estaria completa aproximadamente em 2013. Essa mudança para a 5ª dimensão foi referida como o momento do não-tempo pelos Maias.
Na realidade estamos experienciando uma mudança de eras, estamos no nascimento da era de Aquário, e a Terra e a humanidade estão passando por uma mudança de transferência de uma freqüência vital da 3ª para a 5ª dimensão.
Atualmente, ainda no período de transição da 4ª dimensão, temos a ilusão de estarmos presos em uma trama do tempo, enquanto a Terra passa por uma mudança rápida no tempo e no espaço.
O mundo, como o conhecemos, está passando por transformações inimagináveis e estamos entrando num modo de ser e de pensar inteiramente novo. Até agora, a estrutura de nossa vida estava tão marcada pela constrição do tempo, que fechamos o limiar da nossa percepção sobre a nossa multidimensionalidade.
O conceito conhecido como Portal 11:11 refere-se a um período que vai de 1992 a 2011, durante o qual estamos saindo do modelo da dualidade, e voltando para o modelo da Unidade.
A dualidade tem como características o sentimento de alienação e de separatividade, trazendo em si as polaridades, as classificações, os julgamentos e as divisões.
À medida que a nossa consciência se dirige para o modelo da Unidade, vamos percebendo de maneira profunda uma nova forma de viver, totalmente sintonizada com a Realidade Maior, onde a separatividade, o medo, a dúvida e a solidão não são mais realidades aceitáveis.
Ao entrarmos em estado de sincronicidade, saímos do controle opressivo da Mente, do Tempo e do Espaço, longe dos modelos distorcidos de ilusão, manipulação e auto-anulação. O Modelo da Unidade vai nos fazendo compreender cada vez mais a natureza da interconexão de tudo e de todos.
Esse Salto Quântico, como é chamado, é um processo gradual em que largamos o modelo antigo para penetrar em mundos de harmonia, serviço à coletividade e maestria pessoal.
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Mas do que trata essa questão do tempo?
Já conhecemos as três dimensões clássicas, comprimento, largura e altura ou profundidade. E foi dito que o tempo seria a 4ª dimensão.
Milenarmente a linha do tempo era visualizada claramente por todos, como uma linha reta com três pontos estrategicamente colocados. Um ponto chamado Passado, outro ponto chamado Presente e um terceiro ponto chamado Futuro.
Do ponto de vista psicológico, costumavam-se deixar guardadas num lugar imaginário chamado Passado, as nossas queixas, decepções, sofrimentos, frustrações, humilhações, etc. e para alguns, lembranças idílicas que não voltariam mais.
O Presente era um momento extremamente fugidio.
E o Futuro seria o lugar onde todas as redenções, o sucesso, o amor enfim correspondido, a solução de todas as nossas frustrações, estariam à nossa espera. Tudo extremamente esquematizado.
Mas o pensamento científico dos homens começa a mudar...
Logo após a morte de Galileu Galilei, surgiu o gênio de Newton, respeitado como nenhum outro cientista e cuja obra marcou efetivamente uma revolução científica, derrubando de vez as idéias de Aristóteles que dominaram as mentes por 2000 anos. Seu trabalho mais importante foi em mecânica celeste, que culminou com a Teoria da Gravitação Universal.
A aparente simplicidade desses princípios é resultado de um enorme esforço intelectual empreendido por Newton e criou as bases da ciência moderna. Não apenas os movimentos dos planetas, mas também dos cometas e das marés, são examinados à luz de princípios matemáticos.
E se Newton falou, está falado e... não se fala mais nisso. Durante algum tempo...
Já em 1884, Edwin Abbott escreveu uma aventura matemática, The Flat Land, A Romance of Many Dimentions, passada num país plano, povoado por figuras de duas dimensões, em que uma delas, de repente se vê em contato com uma figura de três dimensões. Pode ser acessado e lido no Google: The Flat Land.
Timidamente ainda, surge a provocação sobre a possibilidade de um número maior de dimensões.
Mas que disse Einstein, a respeito do tempo?
Baseado puramente em experimentos mentais – realizados em sua cabeça, e não no laboratório -, ele decidiu descartar os conceitos de espaço e tempo absolutos de Newton. Isso se tornaria conhecido como teoria da Relatividade Restrita.
Vejamos as teorias propostas pelo físico Albert Einstein que revolucionaram a física no século XX. As duas teorias: da Relatividade Restrita e da Relatividade Geral - sustentam a noção de que não há movimentos absolutos no Universo, apenas relativos.
Surge com Einstein o conceito de Espaço-tempo curvo. Para ele, o Universo não é plano como na geometria, nem o tempo é absoluto, mas ambos se combinam em um espaço-tempo curvo. Enquanto para a geometria clássica a menor distância entre dois pontos é a reta, na teoria de Einstein é a linha curva.
A gravidade, deduziu ele, era uma deformação do espaço e do tempo, e ele apresentou as equações que descrevem como a dinâmica dessa curvatura resulta da interação entre matéria, movimento e energia.
Segundo Einstein,em outros planetas, o tempo é diferente do nosso. O tempo e o espaço não são absolutos; diferem segundo os mundos.
No começo ninguém entendeu nada e depois virou lugar comum, como sói acontecer com as idéias novas. No começo são ridicularizadas, em seguida violentamente combatidas e finalmente aceitas por todos.
O tempo linear está acabando enquanto evolui para uma estrutura de tempo simultâneo (o Agora Infinito). O espaço linear está se expandindo enquanto evolui para o espaço simultâneo (a Presença Infinita).
Como conseqüência, a linha do tempo é vista como uma curva, em que, de cada ponto, os outros pontos podem ser vistos. É como se Passado, Presente e Futuro se fundissem num eterno Presente.
Podemos ir ao Passado e ressignificá-lo, mudando a maneira como vemos as pessoas e circunstâncias envolvidas.
No livro sucesso dos anos 90 “Mensageiros do Amanhecer “ de Barbara Marciniak, a inteligência do centro cósmico das Plêiades dizia: “Nós somos vocês no Futuro”, fazendo ver essa possibilidade de mudança na maneira de ver o que estava guardado no passado, só aparentemente imutável.
Do ponto de vista terapêutico, atualmente, você pode até, quem sabe, liberar todas essas pessoas do seu passado e as circunstâncias envolvidas, da sua mente.
Como diz Bert Hellinger, criador da uma nova abordagem da Psicoterapia Sistêmica, considerado um dos psicoterapeutas mais inovadores do mundo atual: “Quando todos os membros de uma família, vivos ou mortos, tiverem sido reconhecidos, amados, honrados e respeitados, a família fica em paz.”
“Isso tem muito de verdade. Depois de algum tempo, esquecemos a nossa estória pessoal. A plenitude vivida aparece no momento em que todos que pertencem à minha família, todos os meus antepassados, tenham o seu lugar de honra em meu coração, de maneira que eu os veja como são realmente. Assim que tenham esse lugar, estaremos livres”.
Refletindo nessas palavras, percebe-se que a verdadeira união existe na compreensão do fato de que a vida maior inclui sempre as vidas menores e que cada expansão da consciência aproxima o homem da percepção dessa unidade.
E podemos também ver as infinitas possibilidades futuras em nossa vida. Uma se realizará e as outras, quiçá, acontecerão em Universos Paralelos. Sim, por que depois da Teoria da Relatividade de Einstein, surgiram ainda para explicar o Universo, a Teoria das Supercordas, depois a Teoria M e finalmente a teoria das 11 dimensões.
E um dia, enfim, você se percebe só como Observador. E o Observador, é o ser que já está na 5ª dimensão.
Se tudo isso lhe parece muito teórico, efetivamente o é. Entretanto, a gente precisa sempre começar por algum lugar, e porque não começar por si mesmo? Ainda é o que nós conhecemos melhor. Quando nós começamos a nos transformarmos positivamente, começamos a fazer acontecer essas mesmas mudanças no mundo.
Mesmo se não nos importamos com o mundo, nossas mudanças pessoais tornarão nossas próprias realidades e nosso ambiente pessoal mais gratificantes.
Conseqüentemente, a sua alma pode se equilibrar e evoluir, a sua mente pode se expandir, a sua percepção e compreensão podem se intensificar e vocês podem evoluir para uma consciência mais elevada e ressoar a uma freqüência mais elevada.
Esses novos conceitos da Física, do tempo-espaço curvo, adequadas à vida comum trouxeram modificações profundas.
Aproveite.
Em outra época, por saber sobre isto te queimariam vivo!
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De Nathalia Polezi Dalmasio (npd NULL.gaia null@null bol NULL.com NULL.br), publicado por www.zuvuya.net (http://www NULL.zuvuya NULL.net/cad_galeria_materia_ver_E NULL.asp?cod_capa=1208&site=E&pasta=cidadaniaplanetaria&tipo_mat=mc) 16/5/2007
A Carta da Terra, citada no texto, pode ser lida em www.cartadaterra.org (http://www NULL.cartadaterra NULL.org/)
(Embora eu acredite que os preceitos planetários NÂO são utopias, apresentarei as duas respostas, o SIM e o NÃO desta indagação para reflexão daqueles que ainda não despertaram o pensamento ecológico nas mentes):
Diante do modo de produção capitalista e dos conflitos atuais, a cidadania planetária e os preceitos da Carta da Terra seriam uma Utopia?
Em caso afirmativo, a Carta da Terra seria sim uma utopia se seus propósitos forem trabalhados apenas no âmbito do discurso (conseqüentemente num discurso demagogo) ou como um mero item teórico do qual o sistema capitalista se apodera para reproduzir as armadilhas do chamado ecocapitalismo (meio ambiente entendido unicamente pelo lado econômico-utilitarista).
Portanto, a Carta não passaria de deslumbramentos da imaginação humana e o próprio continuaria a se realimentar da lógica cartesiana e capitalista fundamentada na individualidade e exploração do homem e da natureza. Na verdade, aniquilam a capacidade de redes sociais e tornam os conceitos planetários como ideais nos quais podem ser alcançados na teoria, embora nunca atingidos e incorporados na prática e na consciência da humanidade.
Em caso negativo, atrevo-me a dizer que a cidadania planetária ou a Carta da Terra (além de não serem nenhuma utopia) seriam a nova “lógica do novo sistema que surge”. E isso é bem apresentado pelos movimentos sociais que surgiram há tempos e os que brotaram na atualidade, pois suas lutas são sempre em prol da defesa da vida impregnada na Carta da Terra. Nessa perspectiva, a sociedade civil mundial está jogando um importante papel para a formação de consciência ética planetária, isto é, entendem e expressam através da organização dos movimentos, seus objetivos comuns de amplos setores da sociedade, seja defendendo a qualidade de vida, valores democráticos ou defendendo a formação de uma nova consciência planetária.
É na propagação das aspirações populares, dos movimentos sociais, que a Carta da Terra está sendo concretizada juntamente com os Direitos Humanos Fundamentais aderidos à própria, pois ela educa para uma alfabetização ecológica, desperta nos indivíduos o valor da vida sendo contrária a qualquer tipo de injustiça e exploração do homem e da natureza.
A questão que inclui a Visão Planetária como utopia, nada mais é do que um artifício do capitalismo para que se aniquilem as mentes e se reproduzam competições entre os blocos econômicos, desempregos, corrupção, guerras, etc. A utilização do termo utopia relaciona-se inteiramente com a incapacidade do homem de mudar ou transformar a realidade cruel em que se encontra o planeta.
Qualquer modo de expressão e de ação que reporte aos princípios da Carta da Terra concebe o ser humano como fio muito particular da Grande Teia da Vida, nos faz sentir-se parte do mundo e o mundo parte de nós. O antropocentrismo deixa de ser a visão principal para dar lugar à visão integrada da relação homem e natureza.
Portanto, afirmar que a Visão Planetária é utopia seria tampar os olhos e fechar a mente para essa nova ciência que supera a atual (cartesianismo), e então continuarmos substituindo a total coerência da Carta da Terra pelo fragmentado e contraditório sistema vigente.
Então, de que lado você está?
De um lado temos a concepção que reproduz uma visão de mundo cartesiana onde o próprio homem se identifica com uma máquina que aciona seu comando de autodestruição. De outro, temos um pensamento condizente com o século XXI, uma visão coerente de respeito à vida, onde são garantidos, os direitos e deveres sociais, políticos, econômicos, ambientais e culturais. É uma forma de expressão coletiva baseada nos princípios da Carta da Terra.
É a percepção de mundo que vai refletir nas ações e nas conseqüências que desejamos para o Planeta Terra. |
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